Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de janeiro de 2023
O advogado pró-armas Leandro Mathias, de 40 anos, foi atingido por um disparo de pistola na tarde de segunda-feira (16), por volta das 16h30min, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Jardim Paulista, na região central de São Paulo.
Segundo o boletim de ocorrência, ele acompanhava a mãe durante a realização de um exame de ressonância magnética. Quando a máquina foi acionada, o campo magnético do equipamento puxou a arma da cintura, e ela disparou. O tiro atingiu o abdômen do advogado. Por pouco, o tiro não atingiu funcionários.
Antes de entrar no local, Leandro assinou um termo em que concordou com as orientações para acessar a área. Por ser um local com campo magnético, é necessária a retirada de objetos metálicos, mesmo como acompanhante.
Ele foi encaminhado ao Hospital São Luiz. Por meio da numeração, foi constatado que o objeto estava registrado, e a vítima possui autorização de porte.
O caso foi registrado como disparo de arma de fogo pelo 14º Distrito Policial, que requisitou perícia técnica ao Instituto de Criminalística (IC). Leandro Mathias tem mais de 7 mil seguidores no TikTok, onde responde dúvidas sobre CACs (colecionador de armas, atirador desportivo e caçador).
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso é investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo 15º DP (Itaim Bibi), responsável pela área dos fatos.
O advogado entrou na sala do exame com uma pistola 9 milímetros, pente extra e 30 munições, segundo informou a polícia nesta quinta-feira (19).
O laboratório lamentou o que chamou de incidente e disse que não sabia que o acompanhante estava armado.
Ressaltou que todos os protocolos de prevenção de acidentes foram seguidos e informou ainda que a paciente e o acompanhante foram devidamente orientados quanto aos procedimentos da ressonância e alertados sobre a retirada de todo e qualquer objeto metálico para entrarem na sala de exame, e que ambos assinaram termo de ciência com relação a essa orientação.
“Tanto a paciente quanto o acompanhante neste caso foram aplicados questionários de consentimento e orientações sobre o campo magnético. O senhor Leandro foi verbalmente orientado e também assinou um protocolo onde estava tudo escrito e para ele esclarecido. Ele guardou todos os objetos que ele tinha no armário e, infelizmente, o único objeto que ele não guardou foi a arma de fogo que ele portava”, afirmou o diretor médico do laboratório, César Penteado. As informações são do portal de notícias G1.