Em publicação no Twitter, Ibaneis afirmou que não há “nada” que possa ligar ele “aos golpistas que atacaram os três Poderes” e disse que sempre quis “colaborar com as investigações” e que mantém essa postura. O governador afastado afirmou também que mantém a “fé em nosso sistema Judiciário e a certeza de que tudo restará esclarecido”.
Depoimento
Na última semana, Ibaneis prestou depoimento à Polícia Federal. O comparecimento dele foi um pedido da própria defesa, que se antecipou a uma intimação.
Os advogados afirmaram em documento enviado ao Supremo que o plano de segurança elaborado para a manifestação do último dia 8 sofreu “atos de sabotagem” das forças de segurança locais e acusa policiais de terem agido com “conivência” e “colaboração” com os manifestantes golpistas e de terem cometido “deserção”. A peça foi encaminhada a Moraes.
No documento, os advogados admitem que a primeira impressão é de que houve “aparente falta de preparação para os atos anunciados”, mas argumentam que “diversos agentes aos quais incumbiam a execução do protocolo de ação seguiram pela inaceitável e criminosa linha da conivência e da colaboração com os grotescos atos terroristas, tudo à revelia do que havia sido previamente alinhado”.