Sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de janeiro de 2023
O chefe do Executivo estava desconfiado com algumas atitudes isoladas do Exército.
Foto: Antonio Cruz/Agência BrasilO governo federal publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (30) a nomeação de 122 militares para ocupar cargos na defesa presidencial. Desses, 121 integrarão o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e um ocupará posição na Segurança Imediata do presidente.
Nas últimas semanas, o governo dispensou mais de 70 militares. Ao longo do mês, houve conversas sobre diminuir a influência militar nas áreas ligadas à Presidência.
Entre as possíveis medidas está a transferência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), hoje sob a alçada do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para a alçada da Casa Civil, comandada por Rui Costa.
O GSI, entre outras coisas, cuida da segurança do presidente, da família e dos prédios oficiais. Nesta segunda-feira (30), foram nomeados para compor o órgão: 9 supervisores; 28 assistentes; 23 secretários; e 60 especialistas.
Além desses, também foi nomeado um assistente para ficar no Escritório de Representação do GSI no Rio de Janeiro, e um assessor para integrar a Assessoria Especial da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República do Gabinete Pessoal do Presidente da República.