Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de fevereiro de 2023
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito em primeiro turno nessa quarta-feira (1º), em votação secreta, como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos. Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN).
A candidatura dele contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1). No primeiro mandato, Pacheco também foi apoiado pelo Planalto, mas, na ocasião, Jair Bolsonaro (PL) era o presidente.
Após a divulgação do resultado, Pacheco fez um discurso em que lembrou os atos extremistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e afirmou que a “polarização tóxica precisa ser erradicada” no País.
“A polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso País. Acontecimentos como os ocorridos neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 não podem e não vão se repetir”, disse.
Ao concluir sua fala depois da eleição, Pacheco disse:
“A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispôs ao diálogo e não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando nossa nação.”
Adversário
Marinho foi o candidato de oposição ao governo Lula e reuniu a ala bolsonarista do Senado a seu favor. O bloco PL (12), PP (6) e Republicanos (4) sustentou a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro.
Marinho também angariou votos dentro dos partidos que oficialmente estavam do lado de Pacheco. Às vésperas do pleito, três senadores do partido do presidente do Senado, o PSD, afirmaram que votariam em Marinho.
Devido a essa falta de unidade nas bancadas, a eleição foi acirrada. Rogério Marinho recebeu mais apoios públicos individuais, já que Pacheco foi alvo de uma campanha de apoiadores do ex-presidente Bolsonaro nas redes sociais contrários à sua reeleição.