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Política Procuradoria-Geral da República apontou risco de fuga de ex-chefe de operações da Polícia Militar do Distrito Federal

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PGR denunciou 63 pessoas por terem viabilizado transporte de manifestantes para Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de prisão do do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime Barreto, por suspeita de omissão com os atos extremistas do dia 8 de janeiro foi motivado por risco de fuga.

Além do pedido de prisão, a PGR também solicitou a quebra dos seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e de mensagem. Barreto foi preso preventivamente na manhã da última terça-feira (7). A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

Ele era chefe do Departamento Operacional (DOP) da Polícia Militar, setor responsável pelo planejamento da operação de segurança do dia 8 de janeiro. Em efetivo insuficiente, a PM do Distrito Federal se omitiu e liberou o acesso dos golpistas ao prédio do Supremo.

A PGR também pediu a quebra dos sigilos do tenente Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, que estava à frente do DOP naquele dia 8, cobrindo a folga de Barreto.

Também a pedido da PGR foram presos o major Flávio Silvestre de Alencar, o capitão Josiel Pereira Cesar e o tenente Rafael Pereira Martins. A diferença é que a prisão dos três é temporária, com duração de cinco dias, enquanto a prisão preventiva do coronel não tem prazo pré-determinado.

As investigações dos ataques terroristas têm caráter permanente, sob o nome fantasia de “operação lesa pátria”, e a PF divulga atualizações periódicas sobre o número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas. Quem tiver informações sobre a identificação de pessoas que participaram ou financiaram os atos pode mandar um e-mail para ajudar a PF nas investigações: denuncia8janeiro@pf.gov.br. (ConJur)

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