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Política Veja a situação dos militares envolvidos nos atentados extremistas em Brasília

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Dos 21PMs, oficiais das Forças Armadas e bombeiros identificados, 12 estão presos. (Foto: Reprodução)

Após a prisão, na última terça-feira (7), de mais quatro policiais por suspeitas de omissão no planejamento da segurança do dia 8 de janeiro, um total de 12 militares estão presos por envolvimento nos atos extremistas em Brasília. Agora, já são pelo menos 21 militares identificados que participaram de alguma forma dos ataques antidemocráticos.

Entre eles estão um bombeiro, policiais militares, integrantes do Exército, um oficial da Marinha e um ex-cabo da Aeronáutica.

Veja a situação de cada um:

— Roberto Henrique de Souza Júnior, bombeiro: segue preso. Ele é suspeito de financiar os atos golpistas em Brasília. Em 2018, com a alcunha de Júnior Bombeiro, o militar chegou a se candidatar a deputado federal pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não se elegeu.

— Ednaldo Teixeira Magalhães, sargento da PM do Distrito Federal: ele chegou a postar no TikTok vídeos com a chegada dos ônibus repletos de extremistas à capital, mas acabou excluindo o conteúdo da rede social.

— Rogério Caroca Barbosa, sargento aposentado da PM da Bahia: prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Tornou-se alvo de um procedimento disciplinar aberto na corregedoria da corporação.

— Onilda Patrícia de Medeiros Silva, major aposentada da PM da Bahia: prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Tornou-se alvo de um procedimento disciplinar aberto na corregedoria da corporação.

— Amauri Silva, agente da PM-MG: prisão em flagrante convertida em preventiva. Foi detido em atos antidemocráticos.

— Carlos Ibraim Gomes, agente da PM-MG: preso liberado mediante medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica. Foi detido em atos antidemocráticos.

— Mauríco Onezimo Jaco, agente da PM-MG: preso liberado mediante medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica. Foi detido em atos antidemocráticos.

— Sergio de Souza Magalhães, agente da PM-MG: prisão em flagrante convertida em preventiva. Foi detido em atos antidemocráticos.

— Nilton Barbosa dos Santos, agente da PM-MG: prisão em flagrante convertida em preventiva. Foi detido em atos antidemocráticos.

— Silvério Santos, militar da ativa em Goiás: responde a uma investigação interna e, segundo o governo goiano, teve de se apresentar à Corregedoria. Ele chegou a postar fotos durante os atos golpistas, com o rosto pintado de verde e amarelo, enquanto convocava os seguidores a tomarem partido na invasão.

— José Paulo Fagundes Brandão, subtenente reformado do Exército: prisão em flagrante convertida em preventiva. Ele participou dos ataques em Brasília.

— Adriano Camargo Testoni, coronel da reserva do Exército: foi indiciado pelo Exército por injúria e por ofensa contra as Forças Armadas, ambos crimes previstos no Código Penal Militar. Pelos crimes o oficial pode pegar até 2 anos de prisão.

— Ridauto Lúcio Fernandes, general da reserva do Exército: o Exército não divulgou informações sobre a situação do militar. O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde na gestão do também general Eduardo Pazuello, exibiu orgulhoso sua camisa do Brasil durante a invasão e até reclamou de policiais militares que utilizaram spray de pimenta para tentar impedir a barbárie.

— Vilmar José Fortuna, capitão-de-mar-e-guerra reformado da Marinha: foi destituído do cargo que ocupava no Ministério da Defesa há quase uma década. Ele postou foto em frente ao Congresso tomado por golpistas.

— Arthur de Lima Timóteo, ex-cabo da Aeronáutica: prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. Foi detido por participar dos atos.

— Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal: ele foi solto neste mês após decisão de Alexandre de Moraes que havia decretado sua prisão junto com a de Anderson Torres.

— Paulo Jorge Fernandes da Hora, comandante do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército: responde à uma apuração interna. Ele foi flagrado em um vídeo discutindo com agentes da tropa de choque da PM-DF enquanto golpistas depredavam as sedes dos Três Poderes.

— Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do departamento operacional da Polícia Militar do DF: foi preso preventivamente por suspeita de omissão no planejamento da segurança do dia 8 de janeiro.

— Flávio Silvestre de Alencar, major da PM-DF: prisão temporária por suspeita de omissão no planejamento da segurança do dia 8 de janeiro.

— Josiel Pereira Cesar, capitão da PM-DF: prisão temporária por suspeita de omissão no planejamento da segurança do dia 8 de janeiro.

— Rafael Pereira Martins, tenente da PM-DF: prisão temporária por suspeita de omissão no planejamento da segurança do dia 8 de janeiro.

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