Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Conselho Nacional de Justiça decide afastar Marcelo Bretas, juiz da Operação Lava-Jato do Rio de Janeiro

Compartilhe esta notícia:

A decisão do CNJ, por 12 votos a 3, foi tomada em cima de três procedimentos abertos sobre o juiz no conselho

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A decisão do CNJ, por 12 votos a 3, foi tomada em cima de três procedimentos abertos sobre o juiz no conselho. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu nesta terça-feira (28) afastar do cargo o juiz federal Marcelo Bretas, por suposto desvio de conduta na análise de processos. Por unanimidade, os conselheiros decidiram abrir processo administrativo disciplinar (PAD) contra o magistrado.

Bretas atuou na Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. A decisão do CNJ, por 12 votos a 3, foi tomada em cima de três procedimentos abertos sobre o juiz no conselho. O CNJ também instaurou procedimento para investigar o juiz.

O primeiro item era uma reclamação disciplinar ajuizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que questionou três acordos de colaboração premiada celebrados pela PGR (Procuradoria-Geral da República). Segundo a OAB, nesses processos, o juiz e o Ministério Público negociaram penas, orientaram advogados e combinaram estratégias.

O segundo é uma reclamação feita pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O prefeito alega que o juiz atuou para prejudicá-lo na disputa eleitoral para o governo do Estado em 2018. Paes reclamou ter sido prejudicado intencionalmente por Bretas na eleição de 2018 para o governo do estado do Rio. Na ocasião o magistrado foi responsável por homologar delação premiada que envolvia Paes em um suposto esquema de propinas.

À época, Bretas conduziu um acordo de delação premiada de Alexandre Pinto, ex-secretário municipal de Obras do Rio. Pinto acusou o prefeito do Rio de participar em um esquema de propinas no plano de infraestrutura das Olimpíadas de 2016.

O terceiro processo é uma reclamação disciplinar instaurada pelo corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. O CNJ encontrou dados em computadores corporativos do magistrados que dão indícios de supostas “deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais e de registros”.

O juiz Marcelo Bretas, por meio de seus advogados no processo, nega qualquer irregularidade.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

No Senado, enviado especial dos Estados Unidos para o clima discute pauta ambiental e parcerias com o Brasil
Aplicação da vacina bivalente para imunocomprometidos a partir de 40 anos começa nesta quarta-feira em Porto Alegre
https://www.osul.com.br/conselho-nacional-de-justica-decide-afastar-marcelo-bretas-juiz-da-operacao-lava-jato-do-rio-de-janeiro/ Conselho Nacional de Justiça decide afastar Marcelo Bretas, juiz da Operação Lava-Jato do Rio de Janeiro 2023-02-28
Deixe seu comentário
Pode te interessar