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Colunistas Paulo Ziulkoski: “municípios não são contra o novo piso da enfermagem. Mas precisam ter dinheiro para pagar”

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Presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski falou ontem na Assembleia da Famurs. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente da CNM (Confederação Nacional de Municípios), Paulo Ziulkoski, criticou ontem o que considerou “falta de seriedade” na forma como o governo federal encaminha a definição de recursos para que os municípios possam arcar com o custo adicional do pagamento do novo piso da enfermagem. Esse será um dos temas prioritários da 24ª edição ocorrerá de 27 a 30 de março em Brasília. Ziulkoski falou durante a Assembleia de Verão da Famurs (Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul) que se realiza em Xangri-Lá, quando afirmou que “não adianta brincar: a utilização de recursos de fundos públicos para o financiamento do piso, como vem sendo noticiado como a solução para o custeio, é um engodo, uma vez que a medida é temporária e incerta. A previsão desses recursos vai só até 2027, e ainda fica sujeita a superávit desses fundos, e não há fonte de financiamento a partir de 2028”. O presidente da CNM explicou que os Municípios, que são responsáveis pela vinculação de 42% desses profissionais, “teriam impacto de R$ 10,5 bilhões somente no primeiro ano da implementação da medida e correriam o grave risco de enfrentar o colapso da saúde e a desassistência da população de forma permanente.” A Confederação, segundo ele, defende uma solução permanente de custeio, “pois é preciso que fique claro que ninguém é contra o pagamento do piso, mas tem que ter dinheiro para pagar”.

Lula diz que escravidão teve um lado bom: a “mistura” e “miscigenação”

O presidente Lula afirmou que a escravidão, apesar de ter sido uma desgraça, teve uma consequência boa, a miscigenação. Lula afirmou essa pérola, em discurso na 52ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima, na terra indígena Raposa Serra do Sol na segunda (13). Após falar de história a seu modo, uma de suas especialidades, Lula discorreu sobre como os europeus construíram uma narrativa de que os indígenas seriam preguiçosos para justificar a vinda de escravos africanos para o Brasil.

“Resolveram contar a história que os índios eram preguiçosos e portanto era preciso trazer o povo negro da África para produzir neste país. Toda desgraça que isso causou ao país, causou uma coisa boa, que foi a mistura, a miscigenação”.

Deputado Carlos Jordy: “Imagina se fosse Bolsonaro falando isso”

Em sua conta no twitter, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) se manifestou sobre a fala de Lula. Jordy comentou que “se partisse de outros políticos, teria repercussão potencializada pela mídia. Lula diz que a escravidão de negros trouxe algo de bom pro Brasil. Imagina se fosse Bolsonaro falando isso, a histeria coletiva já estaria acontecendo”, disse Jordy.

Na Argentina, a esquerda briga com a economia: inflação rompe barreira dos 100%

Divulgados os dados consolidados da inflação anual da Argentina. A performance do governo esquerdista de Alberto Fernández/Cristina Kirchner superou 100% em fevereiro. Atingiu 102,5% no acumulado de 12 meses, segundo o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos). Esta taxa de inflação não ficava acima dos 3 dígitos desde outubro de 1991. O índice mensal ficou em 6,6% no mês passado. Só nos primeiros dois meses de 2023, a inflação acumulou uma alta de 13,1%.

Luto oficial de três dias no Estado

O governador Eduardo Leite decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-ministro Eliseu Padilha, 77 anos, ocorrida na noite da segunda (13). Natural de Canela, Padilha teve uma extensa trajetória de serviços prestados ao Rio Grande do Sul durante a vida pública. O velório será nesta quarta-feira a partir das 10h, no Palácio Piratini.

PDT já tem favorito na disputa à Famurs

Pelo acordo entre os partidos com maior número de prefeitos, o PDT terá o comando da Famurs a partir deste ano. A eleição interna do partido acontece na próxima quarta-feira (22), com voto remoto. A disputa será entre os prefeitos de Guaíba, Marcelo Maranata (PDT), Luciano Orsi, de Campo Bom, e Diego Picucha, de Parobé. Ontem, na Assembleia de Verão da Famurs, era evidente entre prefeitos do PDT, o favoritismo de Maranata.

Governo Federal vai retomar o cadastramento dos serviços de saúde

A coluna recebeu do gabinete da Casa Civil da Presidência da República, a seguinte nota: “O Governo Federal vai retomar o cadastramento dos serviços de saúde de iniciativa de municípios para permitir que a União destine recursos federais para manutenção das ofertas. Nós temos muitos serviços que foram criados pelos municípios, como unidades de saúde e odontológicas, mas que não foram cadastrados no Ministério da Saúde, nos últimos anos. Por isso, eles não recebem os recursos federais, que são previstos por lei. Em outros casos, a unidade ficou pronta e está equipada, mas não é utilizada porque não tem financiamento federal”, explica o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Essas e outras iniciativas foram discutidas durante reunião ministerial entre o presidente Lula e os ministros da área Social, nesta terça-feira (14), no Palácio do Planalto.

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