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Economia Em reunião com o governo, bancos propõem taxa de empréstimo consignado do INSS entre 1,99% e 2,01%

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Juros menores e margem maior são sedutores, mas é importante ter consciência e pesquisar condições antes de fechar negócio. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O embate entre o governo federal e os bancos sobre as taxas de juros do empréstimo consignado ganhou um novo capítulo. Nessa sexta-feira (24), as entidades fizeram uma proposta de reduzir o teto dos juros para aposentados do INSS para uma faixa entre 1,99 e 2,01%. O governo pretende fixar a taxa abaixo dos 2%.

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, disse na última quinta (23), que o crédito consignado do segue suspenso e sem previsão de volta. A jornalistas, ela afirmou que aguarda a definição da nova taxa de juros, que deve ser definida pelo governo até terça (28).

Na semana passada, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) reduziu de 2,14% para 1,7% ao mês o teto dos juros sobre o crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS. O órgão também diminuiu de 3,06% para 2,62% ao mês o limite da taxa para o cartão de crédito consignado.

No fim da mesma semana, vários bancos privados e públicos, inclusive a Caixa e o Banco do Brasil, suspenderam a oferta de crédito consignado do INSS. Segundo o Banco Central, apenas quatro instituições financeiras cobravam taxas menores que 1,7% ao mês: Sicoob (1,68%), Cetelem (1,65%), BRB (1,63%) e CCB Brasil (1,31%).

“Nós suspendemos o consignado do INSS porque nós nem sabíamos com antecedência que essa medida de baixar taxa de juros seria tomada. A Caixa não pode fazer uma operação que dê prejuízo, têm normas do Banco Central que impedem esse tipo de operação”, declarou Serrano.

Segundo a presidente da CEF, a instituição não suportaria o número de pessoas interessadas, principalmente após outros bancos suspenderem a oferta.

“Nós informamos o Ministério da Fazenda sobre a dificuldade. Estão sendo feitas tratativas dentro do governo, com vários ministérios e com os bancos, para tentar resolver essa questão o mais breve possível. Mas ainda não há uma definição final em relação a isso”, informou.

De acordo com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sidney Oliveira, o governo e os bancos precisam sair do impasse e chegar a um patamar que atenda aos anseios da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e também permita a viabilidade econômica de crédito consignado.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, deu um prazo até a próxima terça para a definição do novo teto dos juros do crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

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