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Por Redação O Sul | 18 de novembro de 2015
OMinistério da Saúde informou nessa terça-feira que a epidemia de zika vírus, registrada no primeiro semestre, é a principal hipótese para explicar o aumento dos casos de microcefalia na Região Nordeste do País. A infecção pode ter causas genéticas, ou por uso de drogas, álcool, contato com substâncias tóxicas na gestação, toxoplasmose, rubéola, herpes ou citomegalovírus. Boletim com dados até a segunda-feira apontou a ocorrência de 399 episódios em sete Estados em 2015.
A primeira unidade da Federação a identificar a subida nos casos foi Pernambuco, que registra o maior número de episódios até agora, com 268 bebês microcefálicos neste ano. Também foram anotados 44 em Sergipe, 39 no Rio Grande do Norte, 21 na Paraíba, dez no Piauí, nove no Ceará e oito na Bahia.
O Ministério da Saúde comunicou que não recebeu os levantamentos feitos por outros Estados que apontem uma escalada de microcefalia. A pasta orientou às secretarias estaduais da saúde sobre o processo de notificação, vigilância e assistência às gestantes.
A relação entre o zika vírus e a má-formação genética ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas grávidas da Paraíba. Elas apresentaram sintomas da infecção na gravidez e carregam bebês com microcefalia confirmada. (AG)