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Por Redação O Sul | 7 de abril de 2023
O CNLGBTQIA+ será formado por representantes de organizações da sociedade civil e de ministérios
Foto: PixabayO governo federal publicou um decreto que cria o CNLGBTQIA+ (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras). A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na quinta-feira (6).
Segundo o decreto, o conselho terá como função ajudar na elaboração e execução de ações e medidas governamentais para pessoas que integram a comunidade LGBTQIA+.
O órgão será formado por 19 representantes de organizações da sociedade civil, além de 19 representantes de ministérios do governo. A participação não será remunerada.
Entre as funções do conselho, estão: propor estratégias para a avaliação e o monitoramento das ações governamentais voltadas às pessoas LGBTQIA+; promover a realização de estudos, debates e pesquisas sobre a temática de direitos e inclusão; apoiar campanhas destinadas à promoção e à defesa de direitos e de políticas públicas para as pessoas LGBTQIA+; acompanhar e apresentar recomendações para projetos legislativos que tenham implicações sobre essa comunidade; receber e analisar representações ou denúncias de condutas ou situações contrárias aos direitos das pessoas LGBTQIA+.
O decreto também prevê que o órgão possa instituir câmeras técnicas e grupos de trabalho ou estudo, além de elaboração de propostas sobre temas ligados ao assunto.
As despesas para manter o conselho ativo serão custeadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A pasta também prestará apoio técnico na execução das atividades.