Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 20 de novembro de 2015
A Justiça condenou, por unanimidade, uma loja de aluguéis de roupas a pagar 2 mil reais a uma noiva que diz não ter “conseguido entrar no vestido” no dia do casamento. Segundo Derlane Marques, os ajustes supostamente feitos pela proprietária do estabelecimento foram realizados sem consentimento. Não cabe mais recurso à decisão no órgão.
A proprietária da loja, localizada no Distrito Federal, Maria Cristina Vasconcelos, diz não ter feito nenhuma mudança no vestido. Ela conta que, na última prova da roupa, ocorrida quatro dias antes do casamento, tudo estava perfeito e sem defeitos.
Segundo a noiva Derlane Marques, 30 anos, o aluguel do vestido custou 1,5 mil reais e o contrato com a loja foi firmado no dia 24 de maio de 2014. “No dia 9 de setembro de 2014 fiz os últimos ajustes. O vestido estava certinho no meu corpo. Até pedi pra ela não apertar mais, queria ter liberdade e ficar confortável no meu casamento. Mesmo assim, parece que ela não atendeu o meu pedido. No dia tão esperado por mim e meu noivo, simplesmente o vestido não cabia e o zíper até estourou.”
Derlane também relata momentos de “terror” antes de entrar na igreja. Ela conta que o casamento estava previsto para começar às 19h30. Entretanto, ela só conseguiu arrumar o vestido após as 21h. Segundo a mulher, diversas ligações foram feitas para Maria, sem resposta.
Para o advogado da noiva, Caleb Rabelo, houve má prestação no serviço da empresária. Ele explica que, além de realizar atividades sem a autorização de Derlane, Maria também não a auxiliou durante a cerimônia.
“Minha cliente só conseguiu usar os adornos de noiva depois da colaboração de pessoas não habilitadas. Isso quase estragou um dia tão esperado e planejado. Com certeza, a falha da loja deve resultar em danos morais.” (AG)