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Política Crise no Gabinete de Segurança Institucional deve atrasar escolha de novo ministro do Supremo

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Avaliação do governo agora é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de se debruçar, primeiro, sobre a escolha de um novo ministro para o GSI

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A crise política causada pela demissão do general Gonçalves Dias, ex-titular do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), deve atrasar ainda mais a escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A definição sobre quem deve assumir o lugar de Ricardo Lewandowski, que deixou o Supremo no dia 11 de abril, ficou em último lugar na lista de prioridades do Executivo neste momento, segundo interlocutores do Palácio do Planalto.

A avaliação do governo agora é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de se debruçar, primeiro, sobre a escolha de um novo ministro para o GSI, o que só acontecerá a partir de quarta-feira (26), quando ele deve retornar de viagem ao exterior. Além disso, parte do governo está mobilizada para lidar, neste momento, com a instalação da CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro, o que está previsto para esta semana.

Por fim, o Palácio do Planalto também está em compasso de espera por conta das negociações para a votação do PL das Fake News, na Câmara dos Deputados. Os detalhes do texto estão sendo negociados em tempo real com o relator da proposta, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o que tem tomado tempo e energia da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.

Adiamento

O adiamento já era apontado, entretanto, antes mesmo da crise gerada com a demissão do então ministro do GSI. Segundo o Valor apurou, Lula não procurou os ministros do Supremo para conversar sobre o assunto, como disse que faria antes de tomar uma decisão.

Para um interlocutor da Corte, a demora de Lula em anunciar a sua escolha demonstra que ele ainda não bateu o martelo em relação ao nome de Cristiano Zanin, que foi seu advogado nas ações da Operação Lava-Jato.

Hoje, a escolha de Zanin é considerada a mais provável entre integrantes do governo e do Judiciário. Uma das preocupações com essa indicação, porém, é como ficará o legado da Lava-Jato na Corte, já que Zanin apresentou uma série de pedidos envolvendo a operação no STF. Ele teria que se declarar impedido ou suspeito de atuar em parte dos processos.

Também está na disputa pela cadeira no Supremo Tribunal Federal o advogado e professor Manoel Carlos de Almeida Neto, que foi um dos principais assessores de Lewandowski no STF. Outro nome que começou a circular com mais força nos últimos dias é o do ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele é próximo a Alexandre de Moraes, ministro que concentra investigações importantes no STF, como a dos atentados de 8 de Janeiro.

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https://www.osul.com.br/crise-gsi-atrasar-novo-ministro-stf/ Crise no Gabinete de Segurança Institucional deve atrasar escolha de novo ministro do Supremo 2023-04-25
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