Domingo, 24 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 2 de maio de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é alvo de mais da metade dos pedidos de impeachment que tramitam no Senado. No total, são 21 petições que pedem abertura de processo que resulte no afastamento do ministro. Cabe ao Senado aprovar ou rejeitar os indicados para o STF. Atualmente, são 39 pedidos “em tramitação”, que, na realidade, estão na gaveta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que, segundo piada na Casa, o político engoliu.
O topo
São 11 pedidos contra Moraes e Luís Roberto Barroso está em segundo lugar, com nove pedidos. Gilmar Mendes é alvo de três.
Até tu?
O procurador-geral da República, Augusto Aras, também tem processo no Senado. São dois pedidos de impeachment contra ele.
Um por todos
Luiz Edson Fachin, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, têm um pedido cada. Há ainda pedido coletivo contra os 11 ministros.
Pinçados
A dupla Moraes/Barroso tem outro pedido. O grupo Fachin, Rosa Weber, Toffoli, Mendes, Lewandowski, Carmen Lúcia e Barroso mais um, cada.
Com Bolsonaro fora, Michelle é o Plano B do PL
O PL de Valdemar da Costa Neto leva em conta a possibilidade concreta de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser tornado inelegível. No partido, todos parecem convencidos de que essa decisão já está tomada pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, independente do que constar dos inúmeros processos abertos contra ele. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o atual ‘plano B’ do partido.
Duas frentes
Para iniciar o caminho as eleições de 2026, o PL planeja lançar eventos especiais (e independentes) com a participação de Jair e Michelle.
Só a ganhar
Michelle vai iniciar uma série de caravanas pelo Brasil durante o mês de maio. Oficialmente a intenção é aumentar a participação feminina no PL.
De volta
Já o ex-presidente Bolsonaro vai retomar as motociatas que marcaram a eleição do ano passado. O primeiro destino será o estado de São Paulo.
Prisões seletivas
Treze dias depois da divulgação dos vídeos que o comprometem, continua solto Gonçalves Dias, o general do Lula, a única autoridade cuja omissão ficou clara durante a invasão do Planalto, em 8 de janeiro.
Triste realidade
Foram classificadas de cenas de “horror” as fotos do relatório do Tribunal de Contas do Ceará sobre condições e infraestrutura de 15 escolas de nove municípios do estado do governador petista Elmano de Freitas.
Jarbas contundido
O senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) renovou o pedido de licença médica. O parlamentar está afastado do cargo desde o ano passado. Na cadeira de Jarbas está o suplente Fernando Dueire, também do MDB.
Anaconda, 20
Assim como o primeiro governo petista, que completou 20 anos, também faz aniversário este ano a primeira grande operação da Polícia Federal, Anaconda, que investigou vendas de sentenças no Judiciário brasileiro.
Janja fashion week
O criador da marca que faz camisas para ricaços declarou que a ativista de esquerda Janja, que deplora a “burguesia”, até chegou a confirmar participação no São Paulo Fashion Week. Desistiu para ir à COP-27.
Rima e razão
O leitor Caio Cerqueira se impressionou com os gastos da primeira-dama, concordando com o apelido “Esbanja”, expressão repetida pelos portugueses impressionados com a extravagante visita de Lula a Lisboa.
Oitiva e ‘gritativa’
Além da visita de Flávio Dino ao Complexo da Maré, no Rio, o ministro da Justiça será questionado na Câmara, esta semana, sobre a “pedalada fiscal” de Lula, segundo a oposição, que cobriu rombo bilionário no INSS.
PT vs. PT
Leitor lembrou da enquete do deputado estadual Requião Filho (PT-PR), dias atrás, para saber o que os seguidores achavam de ele “cobrando coerência” do governo Lula. Ganhou o “nada mais que o esperado”.
Pensando bem…
…semana curta, em Brasília, é boa notícia para o pagador de impostos.
PODER SEM PUDOR
Requerimento arriscado
O deputado João Pizzolatti (PP-SC) investigava maracutaia no Ministério da Saúde, em 1996, quando um suspeito foi assassinado em Brasília dias depois de encontrá-lo. Preocupado, ele consultou o presidente do partido, Esperidião Amin, sobre o risco de entrar com um pedido de informações sobre a compra de remédios no Ministério da Saúde. A resposta do gozador Amin: “Acho que você deveria entrar com o requerimento assim mesmo. Se te matarem, pelo menos nós saberemos que estamos no caminho certo…”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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