Domingo, 12 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Cartão de vacina: Alexandre de Moraes afirma que inquérito indica “conhecimento” de Bolsonaro sobre fraude

Compartilhe esta notícia:

Ministro afirmou que linha de investigação contra ex-presidente é "plausível, lógica e robusta". (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é “plausível, lógica e robusta a linha investigativa” da Polícia Federal (PF) de que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de um esquema para fraudar comprovantes de vacinação. Por outro lado, Moraes disse que não há indícios de que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid teria comandando a operação “sem, no mínimo, conhecimento e aquiescência” de Bolsonaro.

A avaliação do ministro consta na decisão em que autorizou a operação realizada nessa quarta-feira (3), que prendeu Mauro Cid e realizou busca e apreensão na casa de Bolsonaro. Moraes comentou um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegou que só haveria provas das participação de Cid, e não do ex-presidente.

A PGR alegou que Cid “teria arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o conhecimento e sem a anuência” de Bolsonaro e, por isso, opinou contra a busca e apreensão na casa do ex-presidente.

Moraes, no entanto, considerou que “não há qualquer indicação nos autos que conceda credibilidade” a essa versão, e por isso autorizou a busca.

“Não há qualquer indicação nos autos que conceda credibilidade à versão de que o ajudante de ordens do ex-Presidente da República Jair Messias Bolsonaro pudesse ter comandado relevante operação criminosa, destinada diretamente ao então mandatário e sua filha L. F. B., sem, no mínimo, conhecimento e aquiescência daquele, circunstância que somente poderá ser apurada mediante a realização da medida de busca e apreensão requerida pela autoridade policial”, escreveu o ministro.

Violação 

O deputado distrital Fabio Felix (PSOL-DF) acionou nessa quarta o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja responsabilizado por não ter levado sua filha, Laura, hoje com 12 anos, para se vacinar. O pedido foi endereçado à Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude.

O parlamentar aponta que Bolsonaro descumpriu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê multa de três a vinte salários para quem “descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda”.

“Os indícios corroboram com o fato de que os dados dos cartões de Laura foram alterados para constar que a filha do ex-presidente teria se vacinado, o que garantiria a entrada dela nos Estados Unidos, acompanhada do pai”, afirma o parlamentar.

“Os pais ou aqueles que detêm a guarda de crianças e adolescentes têm o dever de cuidado decorrentes de seu poder familiar, não podendo expô-las de forma injustificada ao risco de contaminação por patógenos capazes de desenvolverem infecções com sintomas potencialmente letais para portadores não imunizados, como é o caso da covid-19.”

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Operação da Polícia Federal: Alexandre de Moraes negou pedido de apreensão contra Michelle Bolsonaro; saiba por quê
Lula confirma o nome do general Amaro para o comando do Gabinete de Segurança Institucional
https://www.osul.com.br/cartao-de-vacina-alexandre-de-moraes-afirma-que-inquerito-indica-conhecimento-de-bolsonaro-sobre-fraude/ Cartão de vacina: Alexandre de Moraes afirma que inquérito indica “conhecimento” de Bolsonaro sobre fraude 2023-05-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar