Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de maio de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Tendo à frente o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) autor da proposta de
instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), um grupo de parlamentares começa a definir os primeiros alvos do trabalho que iniciará neste mês de maio. A instalação da CPI foi confirmada pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
A CPI vai focar nos líderes regionais do MST, coordenadores das invasões de propriedades e responsáveis pelo controle das finanças e da logística das operações criminosas. Também será feita uma investigação a fundo para identificar o uso de todos os recursos, em especial verbas públicas repassadas pelo governo petista ao MST. O cronograma inicial ainda não definiu a lista de líderes que serão chamados para prestar depoimentos.
Entidades sociais já receberam R$ 263 milhões da Nota Fiscal Gaúcha
Diversas entidades sociais gaúchas, inclusive de defesa animal, integram a lista dos beneficiados com R$ 263 milhões em 74 etapas do programa Nota Fiscal Gaúcha, do governo do Estado. Apenas no primeiro trimestre deste ano, a Receita Estadual registrou o repasse de R$ 4,3 milhões às entidades sociais cadastradas no programa. Mais de 2 mil organizações do Rio Grande do Sul são beneficiadas, sendo a maior parte delas (cerca de 50% do total) escolas da rede pública estadual. Na área da assistência social, 645 instituições filantrópicas receberão verbas do NFG, enquanto 250 entidades ligadas à saúde também serão contempladas com transferências financeiras. Na lista, figuram organizações de proteção animal que receberão cerca de R$ 600 mil do programa, completando a rodada de pagamentos.
Câmara recebe 4° pedido de impeachment de Lula
Desta vez, o requerimento contém assinaturas de 42 deputados federais. Nas alegações, apontam que ao determinar o sigilo sobre as imagens no dia do ataque vândalo à Praça dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro, a atitude do presidente Lula “reforça a tese de que houve uma tentativa de ocultar a responsabilidade dos envolvidos nos fatos”. Em seguida, apontam para os crimes de prevaricação e de responsabilidade, “por não ter adotado medidas para impedir o vandalismo no Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo depois de alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)”. O pedido será levado ao presidente da Câmara, Artur Lira, para despacho.
Evento internacional conservador é suspenso em solidariedade a Bolsonaro
O partido Chega, de extrema direita de Portugal, cancelou um evento que receberia o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entre os dias 13 e 14 de maio em Portugal. Ao anunciar o cancelamento, o presidente da sigla, André Ventura justificou que levou em conta o caso do ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro:
“No caso de apreensão e retenção de seu passaporte, revelam bem o espírito de agressividade, de condicionamento e de ameaça que em certos países reina e querem fazer contra a direita mundial. Em respeito por muitos destes convidados, sobretudo dos norte-americanos e, recentemente, o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e sua comitiva, que se viram impedidos de viajar por determinações do Estado brasileiro, o Chega decidiu reagendar a Cimeira para data posterior”.
A fila dos candidatos do MDB ao Piratini
Há hoje uma fila de nomes que começa a se formar no MDB, que sonham futuramente, em disputar o governo do Estado. Além do vice-governador Gabriel Souza, hoje candidato natural, existem outros dois nomes: o prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo, e o atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Alexandre Postal.
Universidade Harvard já tem conselho para valorizar a liberdade de expressão
A Universidade Harvard (fundada em 1636) anunciou na primeira quinzena de abril, a criação do “Council on Academic Freedom at Harvard” (Conselho de Liberdade Acadêmica de Harvard). A proposta foi subscrita inicialmente por 70 professores, com o propósito de “melhorar o ambiente universitário, com mais liberdade de expressão, sobretudo para conter o avanço de políticas identitárias e politicamente corretas”. O tema, até agora pouco comentado, foi visitado há poucos dias, em uma abordagem feita pelo jornalista e escritor Eugênio Esber, no jornal Zero Hora.
Alguns pontos do documento que criou o Conselho de Liberdade Acadêmica de Harvard:
– A confiança no ensino superior americano está caindo mais rapidamente do que em qualquer outra instituição, com apenas metade dos americanos acreditando que isso tem um efeito positivo no país. Uma parte não desprezível desse desencanto é a impressão de que as universidades estão reprimindo diferenças de opinião, como as inquisições e expurgos de séculos passados.
– Pior, para cada estudioso que é punido, muitos mais se autocensuram, sabendo que podem ser os próximos. Não é melhor para os alunos, a maioria dos quais diz que o clima do campus os impede de dizer coisas em que acreditam.
– A razão pela qual uma instituição de busca da verdade deve santificar a liberdade de expressão é direta. Ninguém é infalível ou onisciente. A única maneira pela qual nossa espécie conseguiu aprender e progredir foi por meio de um processo de conjectura e refutação: algumas pessoas arriscam ideias, outras investigam se são sólidas e, a longo prazo, as melhores ideias prevalecem.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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