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Colunistas Deputados da direita mudam o tom: votam contra aumento do orçamento militar e pela revogação do artigo 142

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Ministro da Defesa e comandantes militares estiveram na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ministro da Defesa e comandantes das Forças Armadas pediram ao Congresso mais recursos para projetos estratégicos. O ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, Ricardo Salles (PL-SP) deu o tom da nova postura da bancada conservadora no Congresso: votam contra os pedidos dos comandos militares. Esta semana, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados quarta-feira (17), Salles foi claro ao se posicionar contra os pedidos de aumento no orçamento do Ministério da Defesa, e de novos recursos para investimentos feitos pelos comandantes militares, classificando-os como “desperdício de dinheiro público”. Salles também sinalizou que o bloco é favorável à revogação do artigo 142 da Constituição, que cria a figura do “poder moderador” em momentos de crise institucional: “Mais uma vez, apoio nosso para a mudança desse artigo 142. Tanto se falou na história de papel moderador, não tem, papel moderador nenhum, não foi usado, e nem deve ser usado. Melhor remover esse artigo”. Ele defendeu ainda o fim das operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), afirmando que “gastam milhões, sem resultado efetivo” e o corte de gastos com a chamada “guerra cibernética” afirmando que “não tem algo mais falacioso que essa história de guerra cibernética, o batalhão ou regimento de guerra cibernética não conseguiu produzir um relatório minimamente decente sobre as urnas eletrônica”, acrescentando que “estamos há 40 anos gastando os tubos do contribuinte brasileiro com essa história de submarino nuclear, satélite brasileiro e nunca chega ao destino”.

“Caixa sem fundo” do Ministério da Defesa e R$ 770 mil de indenização ao Comandante do Exército

Esta foi a manifestação do ex-ministro do Meio Ambiente e atual deputado federal Ricardo Salles, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN):Com relação ao orçamento, eu participei do recurso que foi repatriado ao Brasil da corrupção da Petrobras, e que boa parte ficou com o Ministério da Defesa, sobretudo com o Exército, e que era para gastar na defesa da Amazônia no combate ao garimpo ilegal, ao desmatamento ilegal e tudo o mais, e que serviu para engordar o caixa do Ministério da Defesa. E que aliás é um caixa sem fundo: R$ 124 bilhões de reais. E eu me lembro que, apesar desse caixa de R$ 124 bilhões de reais, o Ministério da Defesa teve a pachorra de cobrar do Ministério do Ambiente, cujo orçamento é de R$ 3 bilhões, 40 vezes menos do que o Ministério da Defesa, um sobrevoo de helicóptero que foi usado em Santa Maria (RS), quando foram feitas operações de meio ambiente no Rio Grande do Sul: R$ 1,2 milhão de sobrevoo de helicóptero, é o fim da picada. Um orçamento que já é gigantesco, que gasta uma fortuna com pessoal. Nós vemos os números estratosféricos que são apresentados aqui, e peço vênia ao general Tomaz para citar o caso citado pela imprensa: o pagamento de R$ 770 mil reais de indenização ao general Tomaz quando ele passou da ativa para a reserva. Essa tem sido a finalidade do dinheiro do contribuinte brasileiro. As operações de abate de aeronaves de tráfico de drogas, de combate ao tráfico de drogas nos rios da Amazônia na fronteira com Bolívia, Colômbia, zero de efetividade. Quando se vê a quantidade de operações divulgadas, 698 no total, eu pergunto: quantos aviões nós abatemos, quantas operações de conflito houve com os traficantes? Nós estamos gastando dinheiro com inimigos fictícios, com míssil de não sei onde, bateria antiaérea para guerrear com quem? Com a Argentina, que não tem nem doce de leite mais. A gente fica gastando fortunas do contribuinte brasileiro com inimigos fictícios, e o inimigo real que é esse da fronteira, a turma foge do combate como o diabo foge da cruz. Fica a minha manifestação para que nós não ampliemos o orçamento das Forças Armadas, tenhamos sim o fim da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), e revoguemos o artigo 142 da Constituição”.

Prefeitos dizem que repasse da União não é suficiente para garantir piso da enfermagem

O repasse de R$ 3,3 bilhões prometido pela União para complemento aos municípios para o pagamento do novo piso da enfermagem será somente para este ano e ainda assim, não é suficiente para o cumprimento do piso, alertou o presidente da CNM, a Confederação Nacional dos Municípios. O gaúcho Paulo Ziulskoski liderou nesta sexta (19) um encontro híbrido com mais de 1,8 mil gestores municipais. Na oportunidade, Ziulkoski, reforçou que a CNM, que representa mais de 5.200 Municípios do país, atua para garantir o repasse integral e contínuo para o pagamento do piso da enfermagem. “A Confederação tentou várias vezes ser ouvida, mas mesmo apresentando dados e números concretos do impacto direto nas prefeituras, foi ignorada para a construção de soluções para efetivamente viabilizar o pagamento”, denunciou Ziulkoski.

Mourão espera resposta de Rodrigo Pacheco ao pedido de interdição da decisão do TSE

O senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS) disse que aguarda resposta do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao pedido feito da tribuna na quarta-feira (17) para que seja interditada imediatamente a decisão do TSE que cassou o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol, “de forma ilegítima, viciada na forma e no conteúdo” esta semana. Mourão denunciou da tribuna, que “o Brasil jamais assistiu tamanha combinação de arbítrio, injustiça, revanche e ilegalidade, praticados de forma tão brutal e injustificada, mesmo nos momentos traumáticos de ruptura institucional ou de ameaças à soberania nacional”. E remeteu ao presidente do Congresso: “Aguardarei o pronunciamento do senhor presidente desta casa, a respeito dessa e das outras violações à Constituição Federal, e às prerrogativas do Congresso Nacional. Palavras, pelas quais certamente, senhor presidente, aguarda a nação brasileira.”

Esperidião Amin leva Jayme Caetano Braun ao Senado

O senador catarinense Esperidião Amin (PP) no aparte ao senador Mourão, disse que “subscrevo suas palavras” e numa homenagem ao povo gaúcho, trouxe a última estrofe do Payador, de Jayme Caetano Braun (1924/1999) que, segundo ele, tem muito a ver com o atual momento:

– Hoje, tempo de mudar, meu coração continua

– O mesmo tigre charrua das andanças do passado.

– Sempre de pingo encilhado, bombeando pampa e coxilha…

– A pátria é minha família! Não há Brasil sem Rio Grande

– E nem tirano que mande na alma de um Farroupilha!

Padre Kelmon aguarda pedido de R$ 500 mil por dano moral

Padre Kelmon, que ganhou fama nacional como candidato a presidente da República pelo PTB em 2022 ao enfrentar Lula, aguarda o desfecho da ação de reparação de danos morais contra a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil na qual ele pede R$ 500 mil. Kelmon Luis da Silva Souza, que usou como nome de urna Padre Kelmon, denuncia que, em 14 de setembro, no meio da campanha, a igreja divulgou uma nota inverídica afirmando que ele não é padre ortodoxo. Ajuizada em novembro, a ação tramita na Justiça de São Paulo. O advogado do ex-candidato sustenta que a nota não é verdadeira, mas mesmo assim foi divulgada na imprensa, causando abalo moral a Kelmon, que afirma ser padre ortodoxo na Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru e “responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha de Maré, na Bahia”, segundo a instituição.

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