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Política Na reunião com os sete países mais ricos do mundo, Lula cobra ações de países mais poluidores e diz que o Brasil quer liderar a preservação ambiental

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"O Brasil será implacável em seu combate aos crimes ambientais", afirmou o presidente

Foto: Ricardo Stuckert/PR
"O Brasil será implacável em seu combate aos crimes ambientais", afirmou o presidente. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou neste sábado ações de países mais poluidores durante sessão de trabalho do G7 que discutiu sustentabilidade, no Japão. Lula disse também que o Brasil quer liderar o processo preservação ambiental no mundo.

O petista deu a declaração durante a reunião “Esforços compartilhados em prol de um planeta sustentável”.

“Insistimos tanto que os países ricos cumpram a promessa de alocarem 100 bilhões de dólares ao ano à ação climática. Outros esforços serão bem-vindos, mas não substituem o que foi acordado na COP de Copenhague”, disse Lula.

O chefe de estado brasileiro também afirmou que é preciso que os países pensem juntos uma “transição ecológica e justa”, com industrialização e infraestrutura sustentáveis com geração de emprego e combate à desigualdade.

“De nada adianta os países e regiões ricos avançarem na implementação de planos sofisticados de transição se o resto do mundo ficar para trás ou, pior ainda, for prejudicado pelo processo”, declarou.

Na reunião, o presidente também afirmou que o Brasil deseja liderar um processo de reversão das mudanças climáticas e que vai ser atuante em defesa das principais florestas tropicais do mundo em conjunto com a Indonésia, a República Democrática do Congo e outros países da África e da Ásia.

“O Brasil será implacável em seu combate aos crimes ambientais. Queremos liderar o processo que permitirá salvar o planeta. Vamos cumprir nossos compromissos de zerar o desmatamento até 2030 e alcançar as metas voluntariamente assumidas no Acordo de Paris”, afirmou Lula.

Brasil no G7

O presidente brasileiro participa de eventos da cúpula dos países mais ricos do mundo neste fim de semana.

O G7, composto por Estados Unidos, a Alemanha, a França, o Canadá, a Itália, o Japão e o Reino Unido é o antigo G8, haja vista que a Rússia não faz mais parte do bloco, tendo sido expulsa após a tomada da Crimeia, em 2014.

Esta é a sétima participação de Lula no encontro. A última presença de um chefe de Estado do Brasil foi na edição de 2009.

O convite para o Brasil participar da cúpula do G7 partiu do Japão, país anfitrião, e é visto pela diplomacia brasileira como sinalização do prestígio internacional de Lula.

Em 2022, foram convidados pelas nações industrializadas a Argentina, Índia, África do Sul, Indonésia e Senegal.

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