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Economia Preço médio da gasolina comum cai 3,6%, para R$ 5,26 o litro, na penúltima semana de maio

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Pesquisa é referente à semana de 16 a 22 de julho. (Foto: Divulgação)

Os preços da gasolina e diesel tiveram nova queda nos postos de combustíveis nesta semana, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A redução ocorre em meio ao anúncio do governo para redução no preços dos carros populares.

Segundo a ANP, o valor médio do litro da gasolina comercializado nos postos caiu pela terceira semana seguida, de R$ 5,46 para R$ 5,26. É um recuo de 3,66%. É o menor patamar desde fevereiro deste ano.

Na semana passada, a Petrobras anunciou sua nova política de preços para o diesel e a gasolina vendidos no Brasil e reduziu nos preços nas refinarias desde a última quarta-feira. Porém, os recuos ficaram abaixo do que esperava a estatal.

O preço médio do litro do diesel nos postos caiu pela 16ª semana seguida. Passou de R$ 5,39, na semana passada, para R$ 5,17 nesta semana. É uma queda de 4,08%. Trata-se do menor patamar desde o fim de 2021, quando o litro estava em R$ 5,08.

O etanol passou de R$ 3,99 para R$ 3,84, uma baixa de 3,75%.

Com a nova política, a estatal anunciou redução nos preços da gasolina e diesel nas refinarias na semana passada. A gasolina teve queda de 12,57%, de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro, na terceira redução da gasolina no ano. Atingiu, assim, o menor valor desde agosto de 2021

Já o diesel passou de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro. É uma queda de 12, 71%. e a quinta redução neste ano, chegando ao menor patamar desde julho de 2021.

Justiça

O fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) para o diesel e a gasolina, anunciado na semana passada pela Petrobras, entrou na berlinda da Justiça Federal de São Paulo.

A mudança é alvo de uma ação popular protocolada ontem na 17ª Vara Federal Cível do estado por dois advogados, Rafael Mortari e Adilson Bolico, com apoio do Instituto Ibero-Americano da Empresa. O processo pede que a PPI seja restabelecido numa liminar enquanto se discute judicialmente a nova fórmula a ser adotada pela estatal.

Mortari e Silva argumentam que os lucros da Petrobras estariam em risco por causa da medida, uma vez que ela continuará operando com custos dolarizados (com a importação de insumos e equipamentos, por exemplo) enquanto venderá combustível sem paridade com a moeda internacional. A alegação é de que haverá uma “artificialização” dos custos, com risco de prejuízos para a União e suas políticas sociais.

A ação ainda critica a nova política de preços criada para substituir a PPI (baseada nos preços da concorrência e no valor marginal da Petrobras). De acordo com os advogados, a novidade seria apenas um “amontoado de palavras” incapaz de fixar preços adequadamente. Além do retorno imediato do PPI, eles pedem que a companhia, hoje sob o governo Lula, seja obrigada a explicar à Justiça como pretende substituir o método anterior, criado na gestão de Michel Temer.

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