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Política CPI do MST: sessão para ouvir o governador de Goiás tem tumulto entre governistas e oposição

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As eleições municipais serviram como um teste para Tarcísio, Caiado e Ratinho Jr. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A sessão da CPI do MST da Câmara dessa quarta-feira (31) começou com um tumulto entre deputados governistas e o presidente da comissão, deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que é da oposição ao governo Lula.

A confusão teve início depois que deputados governistas apresentaram uma série de questionamentos sobre o andamento dos trabalhos da CPI.

Zucco afirmou que o objetivo das chamadas “questões de ordem” levantadas pelos governistas era de atrasar o início da audiência pública com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). E negou os pedidos.

Diante da atitude de Zucco, os deputados da base protestaram e acusaram o presidente da CPI de “truculência”.

“Este presidente cortou a palavra desta deputada quando ela fazia a questão de ordem”, afirmou Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Acusação 

Outro momento de tensão na reunião ocorreu quando o governador Ronaldo Caiado disse que “falsos assentamentos” do MST são dominados por traficantes e escravizam pessoas.

A fala provocou manifestações de governistas e de uma acompanhante das parlamentares.

As deputadas Talíria Petrone e Sâmia Bomfim começaram a discutir com o deputado Abílio Brunini (PL-MT).

Zucco, então, mandou expulsar a convidada. “Essa senhora não é parlamentar, pode retirar”, disse o presidente da CPI.

Talíria e Sâmia disseram que a convidada não iria sair e começou um novo tumulto. A reunião quase foi interrompida e a acompanhante das parlamentares continuou na sessão.

Encerramento

A sessão dessa quarta da CPI do MST foi encerrada após bate-boca entre Caiado e o deputado Paulão (PT-AL). Caiado pediu respeito ao parlamentar, após pergunta sobre os seus doadores de campanha.

Pouco antes, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) havia questionado o fato de doadores da campanha de Caiado terem sido, supostamente, arrolados em investigações por narcotráfico. Caiado negou a hipótese e mandou o deputado “calar a boca”.

“Cala a sua boca que estou falando. Não faço parte das suas bandalheiras. Vim aqui para falar sobre o MST e vocês (governistas) querem falar do CPF das pessoas. Me respeite”, disse o governador.

Parlamentares governistas levantaram das suas cadeiras e, diante do bate-boca generalizado, com direito a acusações, o presidente da CPI, Tenente-Coronel Zucco (PL-RS), encerrou a sessão. O relator, Ricardo Salles (PL-SP), também fez apelos pelo fim. O encontro, aliás, teve embate entre parlamentares governistas e de oposição, antes mesmo do seu início.

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