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Colunistas A visita do amigo

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Na última semana, o presidente Lula recebeu com tapete vermelho o ditador venezuelano Nicolas Maduro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Na última semana, o presidente Lula recebeu com tapete vermelho o ditador venezuelano Nicolas Maduro. Em seu discurso, Lula afirmou que Maduro deve desconstruir a narrativa de todas as atrocidades de que o mundo o acusa. Esse comentário causou estranheza na imprensa local e internacional, e até mesmo com a “frente ampla” que o ajudou a se eleger. Já foram provadas, inúmeras vezes, todas as atrocidades cometidas pela ditadura.

O serviço secreto venezuelano monitora todas as pessoas que falam mal da ditadura, e toma as devidas ações para reprimir, torturar e até matar essas pessoas. O escritor George Orwell, no romance distópico “1984”, já previa uma ditadura como a de Maduro. O personagem principal, Winston Smith, vive em uma sociedade onde existe uma vigilância governamental onipresente, com manipulações públicas e históricas. Winston não concordava com as ideias do governo. Quando foi descoberto, foi imediatamente preso e torturado até ter a mente inundada com as ideias do governo.

Maduro também é acusado, desde 2020, pelo governo norte-americano, por tráfico internacional de drogas. Seu nome está na lista de criminosos da Interpol, e o governo norte-americano ofereceu 15 milhões de dólares para quem ajudasse a encontrá-lo. Existem fortes indícios de que as eleições na Venezuela, onde a ditadura tem o controle de todo o Legislativo e Judiciário, são fraudulentas.

A ditadura também conseguiu destruir a economia. Usou toda a receita do comunismo, que em nenhum lugar do mundo funcionou: estatizou em massa empresas privadas, perdendo produtividade; manipulou a taxa de câmbio, para controlar preços; emitiu moeda. Em 2018, a inflação foi de impressionantes 65.374%. Manteve-se a dependência econômica do petróleo, que sofreu grandes perdas com a queda da cotação internacional, em 2014. Faltaram produtos de necessidades básicas.

Com todos esses fatos, o presidente Lula acreditar que é uma narrativa é para deixar assustado com o futuro do Brasil. Com um STF já mostrando seu lado, passando por cima da Constituição, o governo gastando dinheiro com emendas para deputados votarem a favor de seus interesses, o povo brasileiro precisa se manifestar, para que possamos salvar o país, antes que seja tarde demais. Como diz a frase, “O preço da liberdade é a eterna vigilância”.

Marco Antonio Zanella Fortuna
Associado IEE

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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