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Política Delator acusa Sérgio Moro de pedir gravações ilegais de autoridades

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Segundo o delator, as gravações clandestinas eram feitas em troca de promessas de benefícios na Justiça

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Segundo o delator, as gravações clandestinas eram feitas em troca de promessas de benefícios na Justiça. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Tony Garcia, o delator envolvido na prisão do ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), em 2018, afirmou ter gravado ilegalmente Richa e outras autoridades a pedido do agora senador Sergio Moro.

O depoimento foi feito em sigilo à juíza Gabriela Hardt, em 2021.

O caso ficou parado na 13ª Vara Federal de Curitiba até que foi remetido pelo juiz Eduardo Appio, atualmente afastado do cargo, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Garcia, as gravações clandestinas eram feitas em troca de promessas de benefícios na Justiça. Ele ainda afirmou que era obrigado a omitir de seus advogados a parceria ilegal.

A defesa de Moro negou as acusações: “Tony Garcia é um criminoso que foi condenado, com trânsito em julgado, por fraude e apropriação indébita. A pedido do Ministério Público e com supervisão da Polícia Federal, resolveu colaborar com a Justiça em investigação de esquemas de tráfico de influência e corrupção, ocasião na qual foi autorizado a gravar seus cúmplices. Este tipo de diligência é autorizada pela lei. Nunca houve qualquer escuta clandestina de conhecimento do senador, à época juiz, Sergio Moro.”

Quem é Tony Garcia

Antonio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia, foi amigo de Beto Richa, ex-governador do Paraná por muito tempo.

Eles participaram de inúmeras de corridas de kart e também dividiam o mesmo carro em competições. Tony foi candidato a prefeito de Curitiba (PR) em 1992, e também candidato a uma cadeira no Senado.

Nos anos 2000, exerceu o mandato de deputado estadual. No ano de 2004, chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado da prática de crimes financeiros em um consórcio, que lesou milhares de clientes.

Tony ele sempre negou que fosse o verdadeiro dono da empresa. Quando os policiais chegaram ao seu apartamento, ele teria pulado uma sacada e se escondido em uma casinha de boneca no quintal.

Entretanto, ao desconfiar que podia ser encontrado, teria tentado subir em uma árvore. Neste momento, Tony foi apanhado pelos agentes de segurança.

Ele ficou 81 dias preso e conseguiu sair da cadeia depois de um habeas corpus. Tony concordou em pagar R$ 5 milhões em fiança.

Por ter colaborado com as investigações, em processo que tinha Sergio Moro como juiz, foi condenado em 2008 a seis anos de prestação de serviços comunitários.

 

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