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Notícias Antes hesitante, o PSDB agora passa a defender a saída do presidente da Câmara dos Deputados

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“O presidente não tem mais condições de conduzir a Câmara dos Deputados,” disse o presidente do partido, Aécio Neves. (Foto: Givaldo Barbosa/AG)

A declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na segunda-feira, defendendo a renúncia do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi mais uma escalada na retórica contrária ao peemedebista adotada pelo PSDB. Em semanas, o partido, que evitava se comprometer com críticas ao parlamentar, passou a adotar um discurso mais duro pelo afastamento do deputado.

O que sustentou o apoio tucano a Cunha foi a possibilidade de que o presidente da Câmara deflagrasse o impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Veja as principais frases de líderes tucanos desde quando surgiram as acusações contra Cunha envolvendo contas na Suíça e recebimento de propina do esquema de corrupção na Petrobras:

“Se ele tivesse um pouco mais de visão de Brasil renunciaria ao cargo”, mas “não tendo, vai ter que ser renunciado.” Do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na segunda-feira, véspera de reunião do Conselho de Ética sobre a cassação do dirigente da Casa.

“A palavra do PSDB desde lá de trás foi muito clara: o presidente não tem mais condições de conduzir a Câmara dos Deputados.” Do presidente do PSDB, Aécio Neves, também na véspera de reunião do Conselho de Ética sobre a cassação do dirigente da Casa.

“Essa sua defesa, de forma bem objetiva, acabou se transformando em um desastre. Não se explicou, não convenceu nenhum integrante do PSDB nem o País. Fez alegações soltas, sem o respaldo em provas. O sentimento da bancada é o de que ele apresentou alegações absolutamente insuficientes.” Do líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, em 11 de novembro, quando a sigla rompeu com Cunha. (Folhapress)

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