Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de junho de 2023
Sem um acordo, os Estados Unidos deixariam de pagar suas obrigações
Foto: Twitter/Casa BrancaAumento do limite da dívida dos Estados Unidos foi assinado neste sábado (03) pelo presidente americano Joe Biden.
O Congresso aprovou a legislação nesta semana, suspendendo o teto da dívida federal do país até janeiro de 2025. Isto é suficiente para passar pela disputa presidencial do ano que vem em que Biden será candidato à reeleição.
O Departamento do Tesouro americano alertou que não conseguiria pagar todas as suas contas em 5 de junho se o Congresso não agisse até então.
Pronunciamento na TV
Biden garantiu, ao vivo e em rede nacional, que o acordo bipartidário foi um compromisso no qual “ninguém conseguiu o que queria”.
“Encontrar um consenso além das diferenças partidárias é difícil. A unidade é difícil, mas nunca devemos deixar de tentar”, afirmou.
Sem um acordo, os Estados Unidos corriam o risco de entrar em default, deixando de pagar suas obrigações a partir de segunda-feira, 5 de junho, a data-limite estabelecida pelo Tesouro.
Isso provavelmente desencadearia pânico nos mercados, enormes perdas de emprego e uma recessão, com implicações mundiais. “Nada teria sido mais irresponsável e catastrófico”, disse o presidente.
A decisão teve resultado positivo após semanas de negociações com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy. Em seu discurso, Biden elogiou McCarthy, um político leal por muito tempo ao ex-presidente Donald Trump.
“Quero elogiar o ‘Speaker’ [presidente da Câmara] McCarthy. Vocês sabem, ele e eu, nós e nossas equipes, conseguimos nos dar bem, fazer as coisas”, disse Biden, ao mesmo tempo em que classificou os negociadores republicanos de “completamente honestos e respeitosos uns com outros”.