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Economia Lojas Americanas: ao menos 30 funcionários serão desligados por envolvimento em fraude

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Relator não vê participação dos bancos, das auditorias nem dos acionistas de referência da empresa. (Foto: Reprodução)

A fraude na Americanas que resultou num rombo bilionário na empresa, atualmente em recuperação judicial, envolveu pelo menos 30 pessoas, segundo o presidente da companhia, Leonardo Coelho Pereira. Todos estão em processo de demissão que deveria ser concluído na última quarta-feira, disse o executivo a deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara, na terça-feira (13).

Na ocasião, Coelho apresentou aos parlamentares parte das informações de relatório de um comitê independente que apura o desfalque internamente.

Os documentos, disse, indicam participação da ex-diretoria da companhia na fraude. O comitê ainda não analisou todos os documentos disponíveis, tampouco o conteúdo da provável defesa dos que estão sendo acusados.

O caso Americanas tem sido marcado por uma guerra de retórica, com interesses diversos dos acionistas de referência da varejista (Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira), da companhia e dos bancos credores, em meio a uma série de litígios ainda em aberto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que foi informada em fato relevante sobre as descobertas do comitê, e Ministério Público, entre outros órgãos.

Pereira disse na quarta-feira que as provas disponíveis até o momento não envolvem o conselho de administração e os acionistas.

A defesa de José Timotheo de Barros, um dos ex-diretores da Americanas que foi acusado pela empresa de envolvimento na fraude, disse por meio de nota que “o fato relevante informado ao mercado contém inverdades e faz acusações que precisarão ser provadas”.

“No mesmo dia, baseado em documento elaborado de modo parcial para perturbar as apurações, trechos do que seria parte de relatório de investigação feita pelos advogados da empresa (não pelo comitê independente) foram mostrados de maneira leviana em comissão do Congresso Nacional, apresentando meras opiniões de suspeitas como verdades”, diz a nota.

Conivência

A administração da Americanas foi “extremamente incompetente ou conivente” com as fraudes de R$ 21,7 bilhões detectadas por assessores independentes contratados pela varejista para entender o rombo contábil que levou a companhia à recuperação judicial. A afirmação é do presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, e vem após a atual direção da empresa levar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados documentos que sugerem que o banco teria sido conivente com operações fraudulentas.

“Nada mais me surpreende. Estamos lidando com uma empresa que confessou ter cometido a maior fraude privada da história do País, organizada deliberadamente por sua diretoria de máxima confiança há décadas”, disse Maluhy. “A administração ou foi extremamente incompetente ou conivente. Ou ambos. O tempo dirá.”

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https://www.osul.com.br/lojas-americanas-ao-menos-30-funcionarios-serao-desligados-por-envolvimento-em-fraude/ Lojas Americanas: ao menos 30 funcionários serão desligados por envolvimento em fraude 2023-06-18
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