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Geral Justiça dos Estados Unidos processa grupo que roubava partes de corpos da escola de medicina de Harvard e fez até couro de pele humana

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Imagem do prédio da faculdade de medicina de Harvard. (Foto: Reprodução)

A Justiça Federal dos Estados Unidos acusou, na última semana, seis pessoas por terem feito parte de um grupo que roubou e vendeu partes de cadáveres que pertenciam a duas instituições: a Escola de Medicina de Harvard, no estado de Massachusetts, e um necrotério no Estado de Arkansas.

De acordo com as acusações, a figura central do grupo é Cedric Lodge, de 55 anos, que era o responsável pelo necrotério do Programa de Doações Anatômicas da Escola de Medicina de Harvard. Segundo os promotores, entre 2018 e 2022, ele transportou e vendeu partes de corpos humanos em diversos estados do país. A esposa dele, Denise Lodge, também é acusada na Justiça.

Anatomia

Os estudantes de medicina precisam de cadáveres para estudar anatomia e procedimentos médicos. Para isso, eles usam corpos doados à faculdade. Quando a universidade termina de usar o cadáver, geralmente eles são cremados, e os restos são devolvidos às famílias ou enterrados no cemitério médico da universidade, de acordo com a acusação.

Esses são os corpos que Cedric e a mulher vendiam, de acordo com a acusação.

Acesso a cadáveres doados

Como gerente de necrotério na escola de medicina, Cedric Lodge tinha acesso aos cadáveres doados. Segundo a acusação, ele roubava partes dissecadas dos cadáveres, como cabeças, cérebros, pele e ossos, e os transportava para sua casa no estado de New Hampshire.

Cedric e a mulher então negociavam com outras pessoas a venda dos restos humanos roubados.

Em algumas ocasiões, Cedric recebeu clientes dentro do próprio necrotério. Em 28 de outubro, ele teria recebido no recinto uma dona de uma loja, Katrina Maclean, e vendido duas faces dissecadas por US$ 600.

Partes enviadas pelo correio

Maclean armazenava e vendia os restos roubados em sua loja, chamada Kat’s Creepy Creations. Além disso, ela teria enviado os restos para compradores em outros estados (o grupo chegou a enviar partes de corpos pelo correio).

Em um caso específico, ela teria enviado pele humana a um outro acusado para ser curtida e transformada em couro. As informações são do portal de notícias G1.

 

 

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