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Geral Preso após morte de jovem baleada durante abordagem no Rio de Janeiro, agente da Polícia Rodoviária Federal é solto em audiência de custódia

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No Estado, os homicídios em ocorrências da PRF escalaram ao longo do governo Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

O agente da PRF (Polícia Rodoviária Federal) preso após a morte de Anne Caroline Nascimento Silva, de 23 anos, baleada em uma blitz na Rodovia Washington Luís (BR-040), no Rio de Janeiro foi solto no domingo (18), ao passar pela audiência de custódia na Justiça Federal. O nome dele não foi divulgado.

Anne foi baleada em um local próximo ao acesso à Linha Vermelha, durante uma abordagem da PRF no último sábado.

A Polícia Federal (PF) investiga a morte da estudante de enfermagem. Em nota, a PRF informou que a mulher foi atingida por disparos que teriam sido realizados pela equipe no local, “após acompanhamento tático a veículo suspeito em fuga”. Acrescentou que a vítima foi imediatamente socorrida por policiais, mas morreu durante a madrugada de domingo no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no Rio.

A família da jovem, no entanto, contesta a informação da PRF, e diz que Alexandre Melo, marido da estudante, atendeu a ordem dos policiais e parou o carro, mas, ainda assim, o casal foi atingido por dez disparos feitos pela equipe.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal, a ocorrência foi encaminhada à Polícia Federal e o policial que teria efetuado os disparos ficou na unidade aguardando a audiência de custódia que decidiria se permaneceria preso ou não. O nome dele ainda não foi revelado.

Segundo a PRF, a corregedoria da corporação acompanha as investigações e abriu um procedimento para apuração interna. O agente, que foi liberado no domingo (18) durante a audiência de custódia, está afastado das atividades “O policial foi preventivamente afastado das atividades operacionais e segue à disposição da justiça”, informou nota.

“A instituição lamenta o desfecho trágico da ocorrência, colocando-se à disposição da família, e está colaborando para o esclarecimento dos fatos, bem como aguarda a conclusão das investigações em atenção ao devido processo legal”, completou a PRF no comunicado.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que foi ao Rio para assinar com o governador Cláudio Castro termo de cooperação para o fortalecimento da segurança pública no estado, disse que é absolutamente contra o uso imoderado ou errado da força policial e que o caso está sendo apurado para que tudo seja esclarecido.

Acrescentou que não poderia adiantar uma decisão sobre o agente da PRF, porque caberá a ele a decisão do que será feito quando o processo de apuração for concluído, mas garantiu que a orientação é enfatizar na corporação que o uso da força é legítimo até que seja proporcional à ocorrência. “Quando o uso da força é desproporcional, desnecessário, aquilo que inicialmente era legítimo se torna ilegítimo”, disse.

O ministro contou que houve uma narrativa inicial da equipe de que haveria uma fuga no local e que o casal não teria obedecido a ordem de parar [o carro].

“Evidentemente, as circunstâncias exigem que a equipe seja ouvida para saber o momento em que houve aquela atitude e porque houve tal atitude. Há uma narrativa inicial sobre fuga e sobre não obedecer às ordens policiais e é claro que tudo isso vai ser apurado”, opinou.

O coletor de óleo Alexandre Roberto Ribeiro Mello, de 32 anos, disse que os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atiraram contra o seu carro durante a abordagem foram responsáveis pela morte de sua esposa, Anne Caroline Nascimento Silva. O corpo dela foi enterrado por volta das 16h20 dessa segunda-feira.

Segundo Alexandre, ao contrário do que dizem os policiais, ele estava parando o carro e já tinha dado sinal com o pisca-alerta após os agentes ordenarem.

“Foi um assassinato. Ele descarregou o fuzil todo no carro. Os furos estão lá, os tiros estão todos no meu carro. (…) Foi execução”, disse Alexandre. “Minha esposa faleceu, ela não volta mais. Eu quero justiça contra ele. Eu vou até o final para ele ter a justiça merecida. Errou tem que pagar, matou tem que ser preso”, completou. As informações são do portal de notícias G1.

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