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Mundo Líderes mundiais afirmam monitorar situação da Rússia após rebelião de grupo mercenário

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Grupo é conhecido por estilo de combate mais agressivo e pouco convencional. (Foto: Reprodução)

Líderes de diversos países afirmaram nesse sábado (24) estarem monitorando a situação da Rússia, após a rebelião do Grupo Wagner. A organização paramilitar, que esteve ao lado de Putin na invasão à Ucrânia, assumiu o controle de instalações militares russas após troca de acusações com o governo.

Durante coletiva de imprensa na França, o presidente Lula (PT) preferiu não comentar o caso, afirmando não ter informações suficientes.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adam Hodge, disse que o presidente Joe Biden foi informado sobre a situação na Rússia e “fará consulta com os aliados e parceiros sobre os acontecimentos”.

Mais tarde, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que conversou com os ministros das Relações Exteriores do G7 e com o alto representante da UE para relações exteriores sobre o assunto. “Os Estados Unidos permanecerão em estreita coordenação com aliados e parceiros à medida que a situação continuar a se desenvolver”, escreveu Blinken no Twitter.

Por sua vez, o governo da França disse que o presidente Emmanuel Macron está acompanhando o que está acontecendo na Rússia, acrescentando que mantém o foco no apoio à Ucrânia.

O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido desaconselhou viagens para a Rússia e disse haver risco de mais distúrbios em todo o país.

O porta-voz do governo da Alemanha afirmou estar acompanhando a situação de perto. A declaração é parecida com a da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Já o gabinete da primeira-ministra da Itália, Giogia Meloni, afirmou que os eventos estão sendo monitorados de perto e que os ataques à Ucrânia causaram instabilidade na Rússia.

O presidente da Polônia, Andrzej Duda, disse que está consultando aliados e o Ministério da Defesa, além de acompanhar a situação nas fronteiras orientais do país.

Entenda o caso

– Yevgeny Prigozhin, o chefe do grupo, entrou abertamente em campanha para destituir o ministro de Defesa da Rússia nesta sexta-feira (23). O grupo luta ao lado da Rússia na guerra contra a Ucrânia.

– Prigozhin acusou o próprio Ministério de Defesa da Rússia de atacar acampamentos da organização e prometeu retaliação.

– O Ministério da Defesa emitiu rapidamente um comunicado no qual afirma que as acusações de Prigozhin “não correspondem à realidade e são uma provocação informativa”.

– A segurança de Moscou foi reforçada após a movimentação nas ruas aumentar e o prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, declarou que estão sendo tomadas medidas antiterroristas.

– Em um vídeo divulgado neste sábado, Prigozhin disse que todos as sedes militares da Rússia em Rostov-on-Don estão sob controle do Grupo Wagner.

– A agência Reuters afirmou que instalações militares de Voronezh, a 500 km de Moscou, também foram tomadas pelo grupo.

– Putin classificou o caso como “facada nas costas” e disse que traidores serão punidos.

– Em resposta, Prigozhin afirmou que Putin está errado em acusá-lo.

O desentendimento

O “Wagner” é uma espécie de organização paramilitar ligada ao governo russo. O grupo surgiu em 2014, composto por ex-soldados de elite altamente qualificados.

Com a invasão da Ucrânia, acredita-se que o grupo tenha se expandido recrutando prisioneiros para lutar a favor da Rússia. Os mercenários reforçaram a linha de frente e atuaram em várias batalhas, incluindo na conquista de Bakhmut.

A relação entre o grupo e o Ministério da Defesa da Rússia já estava estremecido há alguns meses. Nesta sexta-feira, a crise se intensificou depois de Yevgeny Prigozhin acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.

Prigozhin prometeu retaliações. Isso levou o procurador-geral da Rússia a abrir uma investigação contra ele por “suspeita de organizar uma rebelião armada”.

O Exército russo nega o ataque contra o Grupo Wagner e classificou as acusações como uma provocação.

Mesmo assim, após a ameaça de Prigozhin, o governo russo reforçou a segurança em Moscou. Já na cidade de Rostov-on-Don, que foi invadida pelos paramilitares, o prefeito pediu para que a população não saia de casa.

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