Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 28 de junho de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A CPI do MST já produz resultados práticos de suas investigações. E deve exibir nas próximas sessões um vídeo considerado um “tesouro” pelos integrantes da comissão que apura invasões criminosas de propriedades rurais e as conexões dos invasores com outros crimes. No vídeo confirmado pelo deputado Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI, um sem-terra afirma que o deputado Valmir Assunção (PT-BA) estaria tomando R$125 mil mensais de assentados do MST no Estado.
Só vendo o vídeo
Por sua assessoria, Assunção não quis comentar a acusação alegando que, antes, precisa ver o vídeo. Ele duvida que a gravação exista.
CPI de olho no crime
As conexões das lideranças dos sem-terra com atividades criminosas é uma das vertentes do trabalho investigativo da CPI.
Extorsão a fazendeiros
Outra liderança ilustre, que vira e mexe acaba no xilindró, José Rainha foi preso recentemente acusado de extorquir fazendeiros em São Paulo.
Análogo a escravidão?
São frequentes acusações de assentados contra lideranças do MST, que controla suas vidas, negócios, até mesmo alimentos que consomem.
Insegurança jurídica: STF acaba teto de indenizações
Em decisão que reitera no País a sensação de insegurança jurídica, o Supremo Tribunal Federa (STF) criou outro motivo para o empregador pensar mil vezes antes de contratar mais funcionários. Por maioria de votos, os ministros do STF decidiram que é constitucional o limite para indenizações, mas não resistiram à tentação de legislar e estabeleceram que os 50 salários fixados na reforma trabalhista de 2017, para combater abusos, devem servir apenas como “parâmetro” e não como “limitador”.
Viés legislador
Especialistas estranharam: se o STF decidiu que a regra é constitucional, não deveria “legislar” para, na prática, anular o limite de 50 salários.
Abusos reiterados
Regra instituída pelo Congresso era contra a “indústria” de indenizações de valores milionários, suspeitas ou impostas por razões ideológicas.
Justiçamento
Em sentença citada como abusiva, um banco foi condenado a R$275 milhões por supostos “danos morais coletivos”. Condenado a quebrar.
Abraço de afogados
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) lamentou o acordo de Lula com o argentino Alberto Fernández: “Como se não tivéssemos os nossos problemas, ainda buscamos o abraço dos afogados”.
Boa pergunta
Sobre fala do professor Marcos Cintra, que quer saber “qual é a alíquota?” da reforma tributária de Lula em tramitação no Congresso, a senadora Soraya Thronicke (União-MS) destaca: “É ‘a pergunta’”.
Anti-Lula
Partido de extrema-esquerda, o PSTU fez uma manifestação contra o “arcabouço fiscal de Lula e dos banqueiros”. Aproveitou também para protestar contra o marco temporal das terras indígenas.
Mandou bem
Saiu-se bem no programa Roda Vida a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), ainda que tenha ouvido questionamento aceitável e elogiado nos homens, como a “acusação” de ser gestora “controladora”.
Meu pirão primeiro
A Confederação Nacional da Indústria abriu o cofre e disparou campanha promovendo a reforma tributária. A indústria é o setor mais beneficiado com redução de impostos, transferidos ao agro e ao setor de serviços.
Esqueceram de mim
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que há seis meses não consegue ser recebida pelo presidente Lula para despachar, participará nesta quinta (29) do congresso da Abraji, em São Paulo.
Do União, nada
A relação do Novo com Sergio Moro (União-PR) está em alta: postagem do partido sobre as “5 peripécias do PT que terminaram numa conta bilionária para você pagar” ganhou retuite no perfil oficial do senador.
Nota de R$3
Pouca gente acreditou no teor “amigável” da foto de Alexandre Padilha, Rui Costa e José Guimarães em almoço no Itamaraty. Os três compõem o tripé da problemática articulação política do Planalto na Câmara.
Pensando bem…
…comida boa era em Curitiba.
PODER SEM PUDOR
Solução de raposa
Francisco Dornelles era secretário da Receita Federal quando decidiu fechar coletorias federais em pequenas cidades. Entre elas estava a de Santo Antônio do Monte (MG), terra do ex-governador Magalhães Pinto. “Um inimigo seu quer nos intrigar”, reclamou Magalhães a Dornelles, por telefone. “Dizem que você mandou fechar a coletoria de Santo Antônio…” O secretário da Receita explicou o porquê de a cidade estar na lista. A raposa mineira ponderou: “Bom, já que não dá para tirar da lista, dá para esquecer de fechar a coletoria?
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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