Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 2 de julho de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Apesar de reclamar até das comidas palacianas dos anfitriões, a agenda de Lula revela o gosto que tem pelo exterior. Desde que tomou posse, o presidente esteve em 12 países diferentes. O mesmo número de estados visitados pelo petista, que só alcançou o número com a ida ao Rio Grande do Sul na sexta (30). Desde janeiro, Lula já esteve em Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China, Emirados Árabes, Portugal, Espanha, Reino Unido, Japão, Itália, Vaticano e França. Ufa!
Escala
A agenda no exterior de Lula é tão extensa que o petista teve que adiar a ida à China após passar mal. Se medicou e, dias depois, alçou voo.
Aqui e ali
No Centro-oeste, Lula só esteve em Mato Grosso. No Sul, foi ao Paraná e Rio Grande do Sul. No Sudeste, foi ao Rio de Janeiro e São Paulo.
Reduto eleitoral
Nordeste é a região que mais recebeu atenção de Lula. Foi à Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
Diga X
No Norte, Lula esteve em Roraima, atrás de fotos com os Yanomamis, e no Pará, estado campeão de desmatamento, para anunciar a COP30.
Municípios perdem na reforma tributária e silenciam
Entre os chamados “entes” da federação do Brasil, os municípios serão os grandes perdedores caso seja aprovada no Congresso a reforma tributária do governo Lula (PT). Estudo realizado pelo ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro aponta que o projeto em discussão prevê aumento de arrecadação para a União e para os Estados, mas os municípios devem perder dois terços da arrecadação com tributos.
Pós-reforma
Municípios devem perder mais de R$177 bilhões em arrecadação por ano no total, prevê o estudo do ex-presidente do BNDES.
União adora
A arrecadação federal deve aumentar quase 10%, mais cerca de R$37 bilhões por ano, e os Estados 28%, mais R$140 bilhões
Apoio incerto
Procurada, a Frente Nacional dos Prefeitos não respondeu nem se a organização que representa municípios apoia ou não a reforma de Lula.
Deu na ‘Veja’
Revelando uma coragem que anda escassa no Brasil, Lindôra Araújo, nº 2 da Procuradoria Geral da República acusou o ministro Alexandre de Moraes de “pesca probatória” e fazer prisões “para averiguações”, ilegais
Alguma jogada
Lideranças indígenas voltaram a reclamar, na CPI das ONGs, da decisão da Funai durante o governo Lula (PT) de dificultar o licenciamento para indígenas produzirem nas terras que ocupam. Muito estranho.
Favas contadas
Com 5 dos 7 ministros do TSE indicados por Lula, Bolsonaro não tinha mesmo muito como escapar. Deu 5 a 2, claro. Ele acha que a esquerda quer eliminar adversários, como na Venezuela e ganhar por WO
Falta pouco
A CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE voltou a ganhar assinaturas nos últimos dias: já são pelo menos 147 deputado federais que apoiam o pedido capitaneado por Marcel van Hattem (Novo-RS).
Ninguém é de ferro
Apenas os presidentes dos bancos centrais ousam emular autoridades brasileiras: marcaram para a linda Sintra, próxima de Lisboa, um encontro para discutir a inflação de seus próprios países.
Dica para bate-boca
Para sair por cima, em qualquer desses bate-bocas anacrônicos sobre as virtudes da esquerda, faça sempre aquela pergunta fulminante: quando derrubaram o muro de Berlim, o povo correu para que lado?
Vanguarda do golpe
Insuperáveis na enganação aos clientes, postos de gasolina em Brasília anteciparam em dois dias o reajuste dos combustíveis. Na quinta-feira (29), os preços já subiram entre R$0,20 e R$0,40.
Sanha da censura
Após a onda de protestos em toda a França, o presidente Emmanuel Macron culpou… as redes sociais. E avisou: “medidas” serão tomadas para censurar e remover conteúdo considerado “sensível” pelo governo.
Pergunta na urna
Alguém aí votou em presidente da Europa?
PODER SEM PUDOR
Discriminação
Quando soube que foram sacados R$ 20 mil (o menor valor de todos) para o deputado Professor Luizinho (PT-SP), na boca do caixa do mensalão do primeiro governo Lula, quando as malas de dinheiro circulavam sem o menor pudor, o senador José Jorge (PFL-PE) ironizou: “Professor é discriminado até nisso…”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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