Sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Estados Unidos e União Europeia estudam “bloquear o Sol” para reduzir temperaturas globais

Compartilhe esta notícia:

A segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi o dia mais quente da história já registrado numa escala global

Foto: José Fernando Ogura/AEN
A segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi o dia mais quente da história já registrado numa escala global. (Foto: José Fernando Ogura/AEN)

Com o objetivo de reduzir a temperatura global, Estados Unidos e União Europeia estão estudando medidas para bloquear a incidência de raios solares.

A segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi o dia mais quente da história já registrado numa escala global. Os dados são dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, que é ligado à administração Oceânica e Atmosférica Nacional do país (NOAA).

O planeta registrou temperatura média de 17,01°C, ultrapassando o recorde anterior de agosto de 2016, que era de 16,92°C. Na quarta-feira (5), o Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca (OSTP) disponibilizou um documento em resposta ao Congresso norte-americano relacionada à “modificação da radiação solar, também conhecida como geoengenharia solar”.

No documento, são colocados os termos atuais de elevação das temperaturas causada pela ação humana, um detalhamento das mudanças climáticas e apontam que reduzir a incidência de raios solares pode ser colocado como uma ação necessária.

Entre as formas sugeridas estão a inserção de objetos (tanto no solo quando em elevadas altitudes) que possuam alta capacidade de refletir essa radicação. Outra sugestão é o clareamento de nuvens, fazendo com que elas passem a “rebater” e não absorver os raios de sol. Outras ações detalhadas no estudo estão a injeção de aerossol estratosférico e métodos baseados no espaço.

“Todos esses métodos alterariam os fluxos de luzes de onda longa (vermelha) e onda curta (amarela)”, aponta o estudo.

Em nota, a Casa Branca divulgou que o relatório “não significa nenhuma mudança na política ou atividade do governo” e que “não há planos em andamento para estabelecer um programa de pesquisa abrangente focado na modificação da radiação solar”. A Casa Branca reiterou ainda que as informações foram divulgadas unicamente para atender a uma demanda do Legislativo.

A União Europeia também abordou o assunto. Conforme a Bloomberg, os países do bloco estudam as implicações de segurança para intervenções de grande escala, como desviar os raios solares, com o objetivo de combater o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas.

“A UE apoiará os esforços internacionais para avaliar de forma abrangente os riscos e incertezas das intervenções climáticas, incluindo a modificação da radiação solar”, afirma o documento elaborado pela União Europeia, segundo a Bloomberg.

“Essas tecnologias introduzem novos riscos para pessoas e ecossistemas, ao mesmo tempo em que podem aumentar os desequilíbrios de poder entre as nações, desencadear conflitos e levantar uma miríade de questões éticas, legais, de governança e políticas” prossegue o documento.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Áreas sob alerta de desmatamento na Amazônia caem 33% no primeiro semestre
Estudantes de dez escolas serão imunizados no Rolê da Vacina nesta sexta-feira em Porto Alegre
https://www.osul.com.br/estados-unidos-e-uniao-europeia-estudam-bloquear-o-sol-para-reduzir-temperaturas-globais/ Estados Unidos e União Europeia estudam “bloquear o Sol” para reduzir temperaturas globais 2023-07-06
Deixe seu comentário
Pode te interessar