Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de julho de 2023
Um piloto incendiou o próprio avião depois de ser perseguido por jatos da Força Aérea Brasileira (FAB), na região oeste do Paraná. O homem percebeu que estava sendo seguido e pousou a aeronave de pequeno porte, de modelo PA-28, em uma pista da cidade de Tuneiras do Oeste, antes de fugir.
O caso ocorreu na terça-feira (4). De acordo com a FAB, as aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e radar E-99 foram empregados para monitorar o avião. Isso porque, em ação considerada “suspeita”, o piloto havia entrado no espaço aéreo sem autorização e plano de voo.
“Os pilotos de defesa aérea seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro. Nesse momento, a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004”, afirmou a FAB, em comunicado.
O homem ateou fogo ao avião e conseguiu fugir antes da chegada de policiais à pista. O piloto não foi identificado. Toda a operação foi realizada em coordenação com a Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar do Paraná.
Operação Ágata
A atuação da FAB se deu no bojo da Operação Ágata Conjunta Sul, voltada para o combate aos crimes transfronteiriços. A ação foi desencadeada no início deste mês, nos três Estados da região Sul do país.
“A iniciativa tem como objetivo a realização de ações preventivas e repressivas, na fronteira terrestre e marítima, contra delitos transfronteiriços e ambientais em coordenação com órgãos de segurança e de fiscalização federais e estaduais”, explicou a FAB.
“A Operação Ágata Conjunta Sul é a maior ação de combate aos crimes transfronteiriços, em 2023. No terreno, desde o dia 1º de julho, a Operação é desencadeada na região Sul do Brasil – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A ação é um trabalho interagências, coordenada pelo Ministério da Defesa, e com a atuação da Força Aérea Brasileira, da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Receita Federal, da ABIN, do Ibama, da Anvisa, do ICMBio, da Anatel, das Secretarias de Segurança Pública, Polícias Militares, Polícias Civis, Corpo de Bombeiros Militares e das Secretarias de Agricultura dos Estados da Região Sul do País, bem como de outros órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais”, informou a FAB. As informações são do jornal O Globo e da Força Aérea Brasileira.