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Notícias Após crise pública, Bolsonaro e o governador paulista tentam salvar relação

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Desentendimento se deu por conta da votação na Câmara da reforma tributária. (Foto: Alan Santos/PR)

Ligados pelo mesmo projeto político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), tiveram um momento de reconciliação na sexta-feira (7), após um desentendimento público durante reunião sobre reforma tributária.

Os dois se reuniram e conversaram por cerca de uma hora na sede do PL, em Brasília. Na quinta-feira, durante reunião da bancada do PL, Tarcisio defendeu a reforma tributária e foi interrompido por Bolsonaro e por outros participantes da reunião.

Na quinta, Bolsonaro mandou mensagem para o ex-auxiliar no início da tarde. Tarcísio, então, sugeriu um almoço, mas o ex-presidente já tinha compromisso. Ficou acertado um encontro para esta tarde. No encontro, segundo interlocutores, Bolsonaro mostrou interesse de mudar alguns pontos da reforma tributária no Senado, o que pode garantir o apoio do PL ao projeto.

Após o desentendimento, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, subiu o tom das críticas contra o ex-presidente, a quem apoiou na tentativa de reeleição. Pereira, que é deputado federal por São Paulo, classificou Bolsonaro como um líder de extrema direita e disse que ele está isolado.

Pereira votou a favor da reforma, também defendida por Tarcísio e criticada pelo ex-presidente. Em uma reunião no PL, enquanto o governador se posicionava a favor do texto, foi interrompido pelo padrinho político, que afirmou que o texto não seria aprovado se o PL estivesse “unido”. Apesar dos esforços de Bolsonaro, 20 deputados votaram pela aprovação, enquanto 75 foram contra.

“Esses episódios não isolam Bolsonaro, porque ele já se isolou e vem se isolando pelo seu próprio comportamento. Entregou a eleição para o Lula por causa do comportamento dele. Vem se isolando quando começa a brigar com o Judiciário, quando lá no início do governo briga com o Parlamento, quando ele é contra a vacina”, disse Pereira.

Cobranças

A cobrança pública de Jair Bolsonaro (PL) ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por sua postura favorável à aprovação da Reforma Tributária deu sinal verde para aliados expressarem a insatisfação com o ex-ministro da Infraestrutura. Após a divulgação de registros feitos de uma reunião do PL antes da votação na Câmara, em que Tarcísio aparece sendo hostilizado pelos presentes, a militância bolsonarista passou a cobrá-lo com ainda mais desenvoltura.

Para aliados do governador na política paulista, o episódio desta semana fez reviver uma série de outros casos de estresse entre o Palácio dos Bandeirantes e sua base eleitoral. Um deles foi o encontro com o presidente Lula em Brasília.

Após os ataques de apoiadores de Jair Bolsonaro aos prédios dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou todos os governadores para uma demonstração de união. Tarcísio viajou a Brasília para se encontrar pela primeira vez com Lula e foi bombardeado pela militância radical, que não engoliu a cena do governador eleito com o manto do bolsonarismo ao lado do maior inimigo do ex-presidente.

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