Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de julho de 2023
Marcada para os dias 14 e 15 de agosto, a eleição do grupo de membros do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) tem três chapas inscritas, cada qual com 20 titulares e 20 suplentes. Os vencedores integrarão exercerão mandato de cinco anos, a partir de 1º de outubro – dentre suas atribuições está a escolha do próximo presidente da entidade.
A votação será realizada exclusivamente pela internet, das 8h às 20h, com participação obrigatória de todos os profissionais ativos com idade inferior a 70 anos. Quem não cumprir a exigência e não apresentar justificativa pagará multa de R$ 89, conforme estabelecido pela Resolução nº 2.317/2022 do Conselho Federal de Medicina (CFM).
O processo é realizado em todos os órgãos estaduais, sob coordenação do CFM. Profissionais inscritos em mais de um conselho regional podem votar em apenas um.
Durante a votação serão disponibilizados computadore e pessoal de apoio nas sedes de cada unidade estadual, para auxiliar quem tiver dificuldade no procedimento on-line em casa ou no local de trabalho.
Cronograma, composição das chapas, propostas e outros detalhes podem ser conferidos no site eleicoescrms.org.br. A participação feminina é minoritária entre os inscritos para os 20 cargos titulares no colegiado: enquanto um grupo conta com oito mulheres, os demais têm apenas duas.
Formados no Exterior
De janeiro e junho, o Cremers registrou 255 médicos brasileiros ou estrangeiros formados no Exterior. A maioria é composta de profissionais oriundos de países da América do Sul, como Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia e Venezuela.
Todos obtiveram aprovação no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) e solicitaram o registro para atuação em território gaúcho. Esse procedimento é fundamental para a prestação de assistência à população, assim como a inscrição no Estado.
“O Cremers tem lutado firmemente para combater a atuação irregular e garantir a prática da boa medicina”, ressalta a entidade.
Elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, o Revalida é obrigatório para que qualquer médico formado fora do País obtenha o registro e exerça a profissão. Isso vale para brasileiros ou não.
Sua aplicação abrange duas etapas. Na primeira é realizada uma prova teórica e de caráter eliminatório, ao passo que na segunda os aprovados são submetidos a exame prático. Quem recebe o sinal-verde pode solicitar registro no Conselho Regional do Estado onde pretende trabalhar.
Conforme a legislação nacional, o requerimento precisa ser acompanhado da prova de revalidação do diploma. Após o encaminhamento da documentação, a colação de grau e a revalidação são confirmadas pelo órgão junto à respectiva universidade.
(Marcello Campos)
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