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Por Redação O Sul | 10 de julho de 2023
Existem 40 sintomas indicativos de Parkinson, mas a maioria das pessoas só reconhece dois: tremores e problemas de equilíbrio. É o que aponta uma pesquisa feita no Reino Unido encomendada pela ONG Cure Parkinson’s.
No levantamento, os entrevistados precisavam dizer quais sinais estavam relacionados à doença. Um em cada três adultos disse conhecer alguém com Parkinson. No entanto, tremores e problemas de equilíbrio foram os dois únicos sintomas da condição amplamente apontados pelo público, com 69% e 52%, respectivamente.
Rigidez, lentidão de movimentos e problemas oculares, incluindo visão turva, também foram apontados com mais frequência pelos entrevistados. Mas, 74% não sabiam que depressão, ansiedade ou dor poderiam indicar um sinal potencial da doença; 83% pessoas não tinham conhecimento que perder o olfato é um sinal provável – um sintoma que pode aparecer anos antes que outros se desenvolvam; 66% também não sabiam que o congelamento físico, ou a incapacidade temporária de se mover, poderia ser um sinal de alerta precoce; 87% não tinham ideia de que uma redução no tamanho da caligrafia também poderia ser um sinal da condição.
O Parkinson é uma doença neurológica degenerativa, crônica e progressiva que afeta, principalmente, a parte motora. A condição causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essa área é responsável por produzir a dopamina, neurotransmissor associado ao movimento do corpo. A baixa de dopamina afeta a capacidade motora do paciente.
Os sintomas mais característicos do Parkinson costumam surgir por volta dos 65 anos. No entanto, especialistas afirmam que a doença começa a se desenvolver até 20 anos dos sinais mais acentuados surgirem.
Veja quais são os 40 sintomas do Parkinson:
– Tremor em repouso;
– Rigidez;
– Lentidão de movimento;
– Problemas de equilíbrio, por exemplo, queda;
– Dificuldade para andar ou arrastar as pernas;
– Tontura;
– Congelamento do movimento;
– Distonia;
– Cãibras musculares;
– Dor;
– Problemas de sono ou insônia;
– Fadiga;
– Postura curvada ou encurvada;
– Pressão arterial baixa;
– Pernas inquietas;
– Problemas intestinais, incluindo prisão de ventre;
– Urgência urinária;
– Incontinência;
– Problemas de pele, por exemplo, sudorese ou seborreia;
– Suavização ou voz baixa;
– Problemas de fala ou comunicação;
– Problemas sexuais;
– Problemas oculares, por exemplo, visão turva;
– Problemas nos pés, por exemplo, rigidez, edema e marcha plana;
– Boca seca;
– Dificuldade para engolir;
– Salivação excessiva;
– Demência;
– Falta de concentração;
– Depressão, incluindo alterações de humor e personalidade;
– Ansiedade;
– Apatia;
– Esquecimento;
– Confusão;
– Alucinações;
– Perda do olfato;
– Perda do paladar;
– Caligrafia menor;
– Hipomimia (dificuldade de fazer expressões faciais);
– Pesadelos.
As informações são do jornal O Globo.