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Política CPMI dos Atos Extremistas aprova quebra de sigilo de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, de irmão do coronel Mauro Cid e de ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal

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De acordo com as investigações, Silvinei é suspeito de interferência no processo eleitoral. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A CPMI dos Atos Extremistas, do Congresso, aprovou nessa terça-feira uma série de pedidos de acesso aos dados bancários, telemáticos e telefônicos de pessoas envolvidas em atos de cunho golpista.

Também foram solicitados dados de parentes dos alvos da CPMI. Entre os pedidos aprovados estão quebras sigilo telemáticos de nove ex-funcionários da ajudância de ordens de Bolsonaro, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid.

Sigilo telemático

Osmar Crivellatti e Cleiton Henrique Holzschuk tiveram pedidos de acesso ao e-mail funcional além da quebra de sigilo telemático. Já Cid, Luís Marcos dos Reis, Daniel Lopes de Luccas, Adriano Temperino, Jonathas Diniz, Danilo Isaac e Marcelo Costa Câmara tiveram apenas o sigilo telemático pedido

Um requerimento ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para informações sobre Mauro Cid também foi aprovado, além do pedido de quebras dos sigilos bancário, telefônico, fiscal e telemático de Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Também foram solicitadas as quebras do sigilo telemático de Daniel Cid, irmão do ex-ajudante de ordens, além de informações sobre empresas estrangeiras que podem estar em nome dele ao Banco Central e ao Coaf. De acordo com um dos requerimentos aprovados, de autoria do deputado Duarte Júnior (PSB-MA), Daniel mora em uma mansão nos Estados Unidos avaliada em US$ 1,7 milhão (algo em torno de R$ 8,15 milhões).

George Washington Oliveira, preso após uma tentativa com ataque a bomba nas imediações do aeroporto de Brasília em dezembro, teve as quebras de sigilo bancário e fiscal aprovadas pela CPI. Jean Lawand Júnior, coronel que enviou mensagens golpistas a Cid, teve seus sigilos telefônico e telemático requisitados pela comissão.

Os pedidos não estavam incluídos na pauta de hoje, mas foram acrescentados como extra-pauta pelo presidente da CPI, deputado Arthur Maia (União-BA), após pedido da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

A CPI ouviu também Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Mensagens com teor golpista enviadas por diversos interlocutores foram encontradas no celular de Cid, inclusive com uma minuta de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que serviria para embasar um plano contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A comissão iria votar requerimentos que pediam a convocação do fotógrafo Adriano Machado e do major José Eduardo Natale, ambos de interesse da oposição, mas a discussão foi adiada. Ambos aparecem em filmagens dentro do Palácio do Planalto no momento em que os invasores promoviam a depredação. Apoiadores do ex-presidente tentam emplacar a tese de que houve uma omissão da atual gestão do governo no dia dos ataques.

Cid é considerado um dos assessores mais próximos de Bolsonaro. Ele é filho do general Mauro César Lorena Cid, que foi colega do ex-presidente na Academia Militar de Agulhas Negras (Aman). O ex-ajudante de ordens está preso por conta do envolvimento em uma suspeita de fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e familiares. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens pode ficar em silêncio durante as perguntas que o incriminam.

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