Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de julho de 2023
Os agentes receberam ordem para recolher computadores, celulares e documentos
Foto: Agência BrasilOs celulares dos suspeitos de envolvimento em uma suposta agressão à família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) foram apreendidos na delegacia onde prestavam depoimento nesta terça-feira (18), em Piracicaba (SP).
Roberto Mantovani Filho e Andréa Mantovani prestaram depoimento a Polícia Federal. Segundo a defesa, ele admite ter “afastado com o braço” o filho do ministro para defender a esposa. Ele relata que Andreia e Roberto foram vítimas de ofensas por parte do filho de Moraes.
Roberto alegou à PF que não sabia que a discussão era com o filho do ministro.
“Somente quando desembarcaram e foram abordados pela Polícia Federal no aeroporto é que tomaram conhecimento que se tratava de um filho do ministro. Que não houve na área de embarque qualquer contato com o ministro e que realmente o contato que houve foi visual. E num segundo momento foi pessoal, mas quando o ministro sai dessa sala vip pra vir retirar o seu filho dessa área externa”, afirmou o advogado.
Foram realizadas buscas na casa dos suspeitos em Santa Bárbara D’Oeste, cidade onde moram. O material apreendido será lacrado e enviado para o delegado da PF em Brasília, que cuida do inquérito.
Os agentes receberam ordem para recolher computadores, celulares e documentos. O pedido da PF foi expedido pela presidente do Supremo Rosa Weber.
O caso
O ministro Alexandre de Moraes estava na Itália para fazer uma palestra na Universidade de Siena. Na noite de sexta, ele teria sido vítima de ataques no aeroporto de Roma.
A ação começou quando Andreia Mantovani teria chamado Moraes de “bandido, comunista e comprado”. Logo depois, o marido dela, Roberto Mantovani Filho, gritou e teria agredido fisicamente o filho do ministro. Após a agressão, Roberto, Andreia e Alex Zanatta teriam prosseguido com os xingamentos.