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Colunistas Educação em crise

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As medidas visam qualificar o atendimento aos estudantes, garantindo o número de vagas que forem necessárias para serem preenchidas nas instituições de ensino do Estado.(Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A cada dia que passa vemos a educação, em nosso país, piorar cada vez mais.

As avaliações nos diversos níveis educacionais, sempre nos colocam nos últimos lugares no mundo. O problema é nacional, estadual e municipal, com honrosas exceções. Governantes e a mídia procuram mostrar uma qualidade apenas de exceção, mas que infelizmente não é a regra.

Há cerca de 40 anos tenho lutado pela melhoria da educação. Há décadas atrás, falávamos que o problema era a falta de investimentos em educação e eles foram feitos, foi duplicado no PIB nacional, salários de professores melhoraram e precisam melhorar ainda mais, especialmente no ensino básico, mas essas não são mais a questão central. Hoje temos que ver o nível da formação dos professores, as condições das escolas e fundamentalmente a participação da família na escola para que pais e professores, juntos, possam fazer as crianças e adolescentes terem mais amor e dedicação aos estudos.

Escolas e universidades não são locais para domínios ideológicos de qualquer natureza. A educação tem que oportunizar um futuro à nossa juventude. Sem as famílias, sem regras respeitadas por todos, nunca sairemos de onde estamos. Cada governo, em qualquer nível, quer fazer a sua educação e todos sabem que o crescimento e a qualificação do ensino passa pelo conjunto da família e da escola, unidos.

A escola e a universidade devem ser espaços para o crescimento, sem discriminações ideológicas e a sociedade precisa ter consciência dessa realidade sob pena da crise educacional cada vez crescer mais.

Cada dia fica mais comprometido o futuro, temos mais profissionais mal preparados no país devido a desqualificação da educação. Outro dia assistindo uma entrevista do filósofo Luiz Pondé, ele disse: “A educação está perdida total”.

Me pergunto, o que estamos esperando para mobilizar a sociedade a participar em cada escola e em cada universidade, para neutralizar os ataques ideológicos e permitir que nossas crianças adolescentes e jovens, sejam ensinados com qualidade para garantir o seu futuro e o do país?

Jocelin Azambuja – advogado – ex-presidente da comissão de educação da OAB/RS

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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