Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de agosto de 2023
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Trimestral, divulgada nesta terça-feira (15) pelo IBGE
Foto: Agência BrasilA queda da taxa de desocupação do País no segundo trimestre do ano foi acompanhada por apenas oito unidades da federação, enquanto as demais permaneceram estáveis. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Trimestral, divulgada nesta terça-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o instituto, houve queda em quatro regiões, com exceção do Sul, que também ficou estável. O IBGE já havia divulgado, no dia 28 de julho, que o desemprego no segundo trimestre atingiu 8%, o menor resultado para o período desde 2014. É uma redução de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março.
Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, do primeiro para o segundo trimestre é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação, mas a redução foi estatisticamente significativa em apenas oito delas.
“A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir”, afirma, em nota.
As unidades da federação com maior redução na taxa de desocupação foram Distrito Federal, que passou de 12,0% para 8,7%, e o Rio Grande do Norte, de 12,1% para 10,2%. As demais foram São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso.
Mesmo com a desocupação em queda (-0,9 ponto), o Nordeste (11,3%) segue com o maior percentual entre as regiões. Todos os estados nordestinos têm taxas maiores do que a média nacional. Pernambuco tem o maior índice do país, com 14,2%, seguido por Bahia (13,4%).
Os dois ficaram estáveis na comparação com os três meses anteriores. Já as menores taxas de desocupação foram registradas em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%).