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Rio Grande do Sul Festejos Farroupilhas: Chama Crioula é acesa no Palácio Piratini

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Cerimônia marca, todos os anos, o início da Semana Farroupilha. (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

Um dos ícones da cultura tradicionalista do Rio Grande do Sul e símbolo da união entre os gaúchos, a Chama Crioula chegou ao Palácio Piratini na manhã desta quinta-feira (14). A centelha foi entregue por cavalarianos que percorreram várias cidades até Porto Alegre, sendo recebida pelo governador Eduardo Leite e a patrona dos Festejos Farroupilhas, Maria Luiza Benitez, no saguão de entrada do prédio.

Antes de se dirigir ao prédio no Centro Histórico, o grupo se concentrou no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estância da Azenha, na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto nº 155 (bairro Praia de Belas), próximo ao Parque da Harmonia. A sede do Executivo estadual foi a primeira “escala” de um roteiro que incluiu outros locais dos bairros Centro Histórico, Azenha e Praia de Belas:

– Assembleia Legislativa.

– Quartel-General da Brigada Militar.

– Prefeitura.

– Palácio da Polícia.

– Colégio Júlio de Castilhos.

– Loja Maçônica.

– Câmara de Vereadores

– Retorno ao CTG.

A cerimônia marca, todos os anos, o início da Semana Farroupilha. Desta vez, a programação foi alterada devido à situação de calamidade em diversas regiões do Estado desde a passagem de um ciclone extratropical e seus efeitos, desde o início do mês. O próprio Desfile do 20 de Setembro foi cancelado para dar lugar a cavalgadas solidárias de arrecadação de donativos às vítimas da chuva excessiva.

O fogo que agora arde no Piratini foi gerada há quase um mês no Parque Histórico General Bento Gonçalves, no município de Cristal. Em seguida, passou por 30 regiões de atuação do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) em todo o Rio Grande do Sul.

A origem da Chama Crioula remonta a setembro de 1947, por iniciativa de Cyro Ferreira, Fernando Vieira e João Carlos Paixão Cortes (também eternizado como modelo da estátua do Laçador).

Deflagradores do movimento tradicionalista, eles retiraram uma centelha do Fogo Simbólico da Semana da Pátria e acenderam em Porto Alegre o primeiro Candeeiro Crioulo, em Porto Alegre, a fim de representar a coragem, a união dos povos e o amor pelo Rio Grande do Sul.

Com a palavra…

Durante a solenidade desta quinta-feira, o governador destacou a união do povo gaúcho representadas pela Chama Crioula e que agora se reafirmam em um cenário adverso:

“Ao acender esse fogo, homenageamos nossos antepassados que batalharam por um ideal. As lutas hoje são outras, mas lembramos da força daqueles que vieram antes de nós. Para não nos abatermos diante das dificuldades. Para persistirmos. Para darmos as mãos. Para enfrentarmos os problemas, com a imensa solidariedade do povo”.

Ele acrescentou: “Neste mês em que o clima tem se apresentado um desafio, buscamos inspiração no passado para enfrentar as lutas de nosso tempo. Diante deste símbolo, reafirmo o nosso compromisso de fazermos um Estado melhor para as gerações futuras”.

(Marcello Campos)

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