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Política Caciques do Partido Progressistas priorizam projetos pessoais e provocam “fraturas”

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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) apresentou um projeto de decreto legislativo para sustar o ato do Ministério do Trabalho. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O tom cada vez mais enfático do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), sobre a relação com o governo Luiz Inácio Lula da Silva embute o desejo pessoal de cada um deles a respeito dos passos que querem dar nos próximos anos. E tem provocado “fraturas” na sigla.

Após Lira dizer que o PP agora integra a base de Lula, Ciro correu para lançar um documento com “cláusulas pétreas” da legenda que, na prática, pode dificultar o apoio a diversas votações de interesse do Executivo. O que há por trás dos gestos, explicam interlocutores, são os projetos individuais de cada um. O deputado sonha ser ministro da atual gestão. Já o senador confidencia a alguns o desejo de ser candidato a vice-presidente na chapa da oposição.

Arthur Lira sabe que após deixar a presidência da Câmara seu poder ficará esvaziado e se articula para a eventual indicação ministerial. Uma condição que se impõe para conseguir a nomeação será fazer seu sucessor no comando da Casa.

Já Ciro tem os petistas como opositores no seu Estado, o Piauí. Além disso, embora tenha integrado o governo Dilma Rousseff, sempre deixou claro aos pares que se sente muito mais confortável no segmento da direita.

Nogueira afirmou que somente ele pode falar em nome do partido, que disse ser de oposição ao governo Lula.

“Eu não estou dizendo que ele [Arthur Lira] está mentindo, mas estou dizendo que quem fala pelo Progressistas sou eu. Eu sou o presidente do partido. Assim com Arthur é presidente da Câmara dos Deputados e fala pela Câmara dos Deputados”, declarou.

“Quem tem respaldo para falar não só em nome da bancada da Câmara Federal, mas a bancada do Senado, dos prefeitos, dos vereadores e, principalmente, dos militantes é o presidente nacional do partido. E, até o final do meu mandato, eu posso garantir que — ainda tenho três anos de mandato — o Progressistas não será base desse atual governo”, completou.

A rachada bancada do PP na Câmara se reuniu com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Parecia um sinal de que o grupo se distanciava de Ciro. Porém, um articulador político da legenda lembra que o líder da bancada é nome escolhido pelo senador. Trata-se do deputado Dr. Luizinho (RJ).

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