Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de setembro de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ser submetido a uma cirurgia no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília (DF), nesta sexta-feira, 29, para tratar uma artrose no quadril. Parte do fêmur vai ser serrada e no lugar, colocada uma prótese articular.
A artrose vem causando dores fortes na região do quadril, principalmente quando ele caminha, pelo menos desde agosto do ano passado. Lula nunca foi contrário à cirurgia, esperou ganhar a eleição e dar início ao mandato. Ele mesmo marcou a data da operação em função da agenda. Mas ao longo de 2023, para suportar a dor, ele fez tratamentos dos mais variados.
O presidente fez uma infiltração (em março) e uma crioablação (em julho). A infiltração é um procedimento invasivo, no qual é aplicado corticoide e ácido hialurônico, por meio de agulha, direto no local da dor. A crioblação consiste no congelamento do nervo que deflagra a dor. A aplicação é feita com uma ponteira semelhante a uma injeção e é menos agressiva.
No fim de 2022, Lula fez a primeira infiltração.
A operação de Lula nesta sexta não é recomendada para quem passou por infiltração há menos de 3 meses por risco de infecção no pós-operatório. Ao longo do ano, Lula também fez sessões de fisioterapia, tomou analgésicos e anti-inflamatórios.
O petista declarou estar tranquilo para “ir sexta-feira ao hospital, internar, fazer a minha cirurgia, e quem sabe na segunda-feira já estar outra vez trabalhando”.
“É uma cirurgia que a ciência domina bem, não é nenhuma novidade. Obviamente é sempre cirurgia, é sempre anestesia. E, se vocês querem saber da verdade, o que eu tenho mesmo é medo de anestesia”, declarou Lula.
“Mas os médicos dizem que a anestesia avançou muito, não é como no passado mais, é mais tranquilo”, afirmou o presidente.