Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Carlos Alberto Chiarelli | 28 de setembro de 2023
Primeira-dama Janja visita municípios gaúchos atingidos pelas chuvas
Foto: Antônio Cruz/Agência BrasilEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A letra J, de cem anos para cá, se tem instalado, destacadamente, na abertura do prenome de presidentes e mesmo de vices. A lembrança nos fornece exemplos, até bem notórios e chegados ao Alto Poder. Juscelino, Jango, Jânio, sendo que o primeiro e o terceiro campeões de votos.
Nos governos militares, não ocorreu a mesma tendência, sendo salva a tese pelo Presidente João Batista Figueiredo. Ainda há de se registrar, já num período de transição, a posse de José Sarney que, para ser vice de Tancredo, e sem menor cerimônia, passou, em 24 horas, da presidência do PSD para a presidência do MDB, conseguindo o milagre do político sem voto e que “se elege” por obra dos “fenômenos” que o acompanharam desde o Seu Saudoso maranhão, onde também se fez literato.
Já, entre as mulheres, não há a tradição do J. Aliás, pelo pequeno número de exercentes do Poder (injustiça), não há tradição alguma. Quem chegou, pelo voto, à presidência foi Dilma Rousseff, que, tendo um desempenho sofrível e por ter cometido as ilegais pedaladas e outros atos questionáveis, foi cassada pelo congresso, aplicando-se-lhe a cassação, pela via expedita do impeachment.
Estou chegando a uma ocorrência de hoje. Lula ainda não veio por aqui e, agora, que estava prevista uma passada, foi “afastado” do jogo, uma vez que não lhe autorizaram os médicos que entenderam que, ao em vez de vir às terras gaúchas, deveria ficar “concentrado”, intensificando a preparação para o desafio que tem pela frente.
Já que Lula não está com a bola toda (palavras de seus médicos) e sua orientação é no sentido de que os ministros convocados (segundo se diz, é só “um terço” do Ministério de apenas 38) continuam convocados e tendo até mais tempo para decorar o caderno de serviços ( não se confundir com o outro ministro de caderninho parecido).
O comando foi escalado pelo presidente; foi rigoroso e nomeou para a chefia da missão sua “reserva” legal e sócia eleitoral: a vice Janja, que, segundo se diz, atua muito em sendo, na prática, a “mão direita” do nosso atuante sindicalista (ou melhor, “ex”).
Vamos abrir o olho. É uma novidade e bem nova. A vice, já notória, estreia num jogo/desafio: oportunidade especial de confirmar sua “tão comentada faz tudo” no governo.
A vice Janja vem ao Rio Grande, com o desafio de defender seu título, no partido e na opinião pública. Muito dependerá da sua atuação no clássico de domingo. A torcida vai estar atenta.
P.S: Não esqueçamos que Janja começa com J.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
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