Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de setembro de 2023
A sede do escritório ficará na agência da Caixa Econômica Federal, no centro de Lajeado.
Foto: Claudio Kbene/Audiovisual/PRO governo federal terá um escritório em Lajeado, no Vale do Taquari. Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, o propósito do Planalto é atuar na reconstrução da região, atingida por fortes enchentes nas últimas semanas. A comitiva contou com a primeira-dama, Janja Lula da Silva. Ela realizou a entrega simbólica de 20 mil cestas básicas.
Em publicação numa rede social, Janja diz que “esse é um momento de solidariedade, união e reconstrução”.
“Unindo corações e forças para reconstruir o Rio Grande do Sul. Hoje testemunhei a resiliência das famílias após as enchentes que atingiram e destruíram boa parte da região do Vale do Taquari. Junto com o Ministro Paulo Pimenta, fiz a entrega simbólica de 20 mil cestas básicas nos municípios de Estrela, Muçum e Arroio do Meio. Articulamos para que a doação das cestas pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos chegassem aos locais mais atingidos pelas enchentes causadas pela crise climática. Seguiremos caminhando juntos com muita união, reconstrução e solidariedade.”
A tragédia já resultou na morte de pelo menos 50 gaúchos e gerou prejuízos bilionários.
“Com este novo escritório, buscamos construir pontes entre Brasília e o Rio Grande do Sul, aproximando ainda mais o Governo Federal dessa realidade vivida pelos gaúchos e possibilitando uma atuação mais direta e eficaz”, destacou o ministro Pimenta.
A sede do escritório ficará na agência da Caixa Econômica Federal, no centro de Lajeado, e contará com salas de trabalho e de reunião, entre outras estruturas. O escritório já começou a atuar nesta quarta (27), com previsão de funcionamento até o fim do próximo mês. O objetivo é implementar, com maior celeridade, as ações de socorro aos municípios atingidos pela tragédia climática.
Paulo Pimenta detalhou, ainda, como funcionará a linha de crédito que teve a operacionalização definida por duas Medidas Provisórias publicadas nesta quarta pelo Governo Federal, durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
A linha de crédito tem como alvo empresários de vários portes e produtores rurais dos municípios em situação de calamidade pública da região, para auxílio na retomada de atividades econômicas e na manutenção de empregos.
“É um recurso em torno de R$ 1,4 bilhão. Será disponibilizado sem juros, com dois anos de carência, três anos para pagar e tem como objetivo a retomada da atividade econômica da região. Pequenos negócios, médios empreendedores, todo o objetivo dessa medida é a garantia do emprego, da atividade econômica na região”, afirmou o ministro.
A comitiva federal visitou nesta quinta-feira (28) os municípios de Lajeado, Muçum, Estrela e Roca Sales, todos muito atingidos pelos efeitos das chuvas intensas. Integram a comitiva ministros de diferentes pastas como Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), além de equipes técnicas de outros ministérios e órgãos e da primeira-dama, Janja Lula da Silva.
“Queremos que a população desta região e do Estado tenha pleno conhecimento da possibilidade que têm de acessar a muitas dessas iniciativas que permitem um benefício direto para as pessoas atingidas por esta enchente”, disse Pimenta.
Desde o início das chuvas no Rio Grande do Sul, o governo já anunciou, além de uma linha de crédito de mais de R$ 1 bilhão para recuperação econômica, a liberação de R$ 600 milhões em valores do FGTS para 354 mil trabalhadores da região que têm recursos no fundo de garantia. O vice-presidente Geraldo Alckmin, durante visita no dia 10 deste mês, anunciou R$ 741 milhões para atendimento aos municípios atingidos pelos efeitos do ciclone extratropical no Estado, em recursos que envolviam ações de socorro às vítimas, estruturação de abrigos temporários, ações de defesa civil e aquisição de cestas básicas e logística para liberação de vias.
Voltar Todas de Rio Grande do Sul