Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2023
O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado.
Foto: ReproduçãoA Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo condenaram nesse sábado (7) os ataques realizados pelo grupo Hamas contra Israel, que deixou centenas de mortos e feridos no Oriente Médio.
As entidades que representam as comunidades judaicas no Brasil afirmaram que o estado de guerra decretado pelo governo do país do Oriente Médio é um “direito legítimo de autodefesa”.
“A Conib condena o vil ataque terrorista em larga escala contra Israel promovido pelo grupo terrorista palestino Hamas e seus apoiadores. A comunidade judaica brasileira se solidariza com Israel e seu povo e urge as autoridades brasileiras a condenarem com máximo vigor esse ato de guerra e terror injustificável”, disse a entidade.
“Israel defenderá seus cidadãos diante desse ataque, como qualquer país faria”, completou.
Já a Federação Israelita do Estado de São Paulo afirmou os ataques do grupo Hamas “fere a soberania nacional de Israel”, que tem seu total “direito de autodefesa” ao iniciar um processo de guerra.
“Israel foi atacado hoje pelo grupo terrorista Hamas, em um ataque surpresa que fere a soberania nacional israelense. Israel, assim como todos os países do mundo, tem o direito e o dever de proteger seu território e sua população”, declarou a entidade.
“Em 75 anos de conquistas tecnológicas, educacionais, agrícolas e de saúde, Israel segue como a única democracia do Oriente Médio e o único país daquela região onde, registre-se, se respeita a liberdade religiosa de judeus, cristãos e muçulmanos”, afirmou.
O Instituto Brasil-Israel também repudiou os ataques e disse que conclamou “todas as vozes do diálogo, países e organismos internacionais, a condenarem a ação”.
“Repudiamos o ataque terrorista sem precedentes, orquestrado pelos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica, ao Estado de Israel e sua população civil, na manhã deste sábado. Expressamos nossa solidariedade e respeito às vítimas dos atentados, seus familiares e à soberania de Israel. Conclamamos todas as vozes do diálogo, países e organismos internacionais, a condenarem a ação de terroristas e a morte de civis, na construção de um caminho que evite o prolongamento da tragédia e uma solução definitiva para os desafios na região”, disse a nota da entidade.
O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã desse sábado (7), pelo horário local, em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.
A ofensiva aconteceu principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.
O grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território.
Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas.
“Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse Netanyahu. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”
O ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um “grande erro”.
O premiê israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.
“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses.