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Mundo Após Hamas deixar centenas de mortos e levar reféns de Israel, primeiro-ministro Benjamin Netanyahu promete “cidades em ruínas”

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Netanyahu prometeu usar todo o poder de Israel para "vingar" o ataque lançado pelo movimento islâmico Hamas. (Foto: Reprodução)

Durante um pronunciamento na TV, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comentou sobre os ataques terroristas sofrido pelo país nesse sábado (7). Netanyahu prometeu usar todo o poder de Israel para “vingar” o ataque lançado pelo movimento islâmico Hamas.

O exército “usará toda a sua força para destruir as capacidades militares do Hamas”, declarou Netanyahu. “Nós os atingiremos até o final e vingaremos com determinação este dia negro para Israel e seu povo”, acrescentou. “Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, diz Netanyahu em uma mensagem de vídeo divulgada nas redes sociais.

O primeiro-ministro classificou o ataque surpresa do Hamas como “criminoso” e anunciou ter ordenado “uma ampla mobilização” de reservistas.

Os homens do Hamas invadiram as cidades israelenses durante uma ofensiva com mais de 5 mil foguetes disparados da Faixa de Gaza.

Enquanto o fogo era lançado, os militantes armados entraram pela fronteira e começaram a invadir casas, matar soldados e civis e sequestrar israelenses.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram as cidades tomadas destruídas pelos foguetes, pânico dos moradores do país invadido e uma agressividade dos militantes. No início da operação, o comandante do Hamas publicou um vídeo e convocou os palestinos de todo o mundo para lutar.

Nas primeiras horas da invasão do Hamas, mais de 2,5 mil foguetes foram lançados contra Israel. Sirenes antiaéreas soaram nas principais cidades de Israel, inclusive em Tel Aviv e em Jerusalém. De acordo com a imprensa israelense, pelo menos 35 civis teriam sido sequestrados pelos militantes do grupo fundamentalista islâmico.

Diretor de vendas de uma empresa na área de high-tech e filho de brasileiros, Yanai Gilboa-Glebocki, 58 anos, mora em Bror Hayil, um kibbutz situado a 7,5km da fronteira com a Faixa de Gaza. Pelo menos 60% dos moradores de Bror Hayil são brasileiros, filhos e netos.

Em entrevista Yanai contou: “Fomos surpreendidos de uma forma muito ruim”.

“Lamentavelmente, tem muitos mortos e feridos. Soldados e civis foram sequestrados para dentro de Gaza. Tanques e jipes do Exército israelense foram capturados pelo Hamas. Dois, três ou até mais kibutzim estão sob controle do Hamas. A situação é ruim”, disse.

O número de mortos no conflito iniciado na manhã desse sábado (7), entre Israel e Gaza, após a ofensiva do grupo palestino Hamas, que lançou foguetes e invadiu o território israelense, passa de 532. A região conta com cerca de 21 mil brasileiros residentes: 15 mil em Israel e outros 6 mil na Palestina, dos mais de 56 mil que moram no Oriente Médio. Ao menos um deles, o gaúcho Ranani Glazer, está desaparecido após a rave da qual participava ser alvo de um ataque.

Na região, o país com o maior número de brasileiros é o Líbano, com cerca de 21 mil, seguido de Israel, da Palestina e dos Emirados Árabes (também com 6 mil). Em seguida vem a Jordânia (2.900), Síria (2.600) Catar (1.000), Arábia Saudita (629), Barhein (280) e Kuwait (280). Os números são da Secretaria de Assuntos Consulares, Cooperação e Cultura, do governo federal, em balanço divulgado em agosto do ano passado.

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