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Porto Alegre Levantamento para o Dia das Crianças 2023 mostra os hábitos de comportamento e consumo infantis no pós-pandemia

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A entidade aferiu como os consumidores planejam a compra de presentes e as comemorações para a data

Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

A CDL POA (Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre) lançou levantamento para o Dia das Crianças deste ano e aponta novidades em tendências de comportamento e consumo infantil potencializadas no período pós-pandemia.

A entidade aferiu como os consumidores planejam a compra de presentes e as comemorações para a data. O material mostra que a nova geração está sendo formada em um cenário onde o digital é parte permanente do cotidiano, em especial, no lazer e no entretenimento.

Mais de 300 consumidores de Porto Alegre e Região Metropolitana, por telefone, revelaram suas escolhas e percepções para a próxima data comemorativa, e crianças foram entrevistadas, de forma online, sobre os presentes que desejam ganhar, suas preferências no brincar e seus ídolos.

Dentro da amostra, 63% dos entrevistados demonstram interesse em presentear, enquanto 37% afirmam que não comprarão presentes ou celebrarão a data comemorativa.

Segundo o presidente da CDL POA, Irio Piva, “o estudo objetiva trazer luzes ao ambiente dos negócios, ampliando as possibilidades de comercialização para os empreendimentos relacionados ao universo infantil e também àqueles de outros segmentos que buscam ampliar vendas e veem a celebração como uma oportunidade”, explica o dirigente.

Na escolha dos itens que serão adquiridos, ganham destaque os tradicionais brinquedos (47%), moda e acessórios (18%), jogos eletrônicos e afins (6%), jogos de tabuleiro (5%), itens eletrônicos (4%), artigos esportivos (4%), entre outros (20%) – nessa categoria, aparecem com recorrência: dinheiro, atividades que envolvam uma experiência, recarga para jogos online, doces, brinquedos educativos e artigos religiosos, como bíblias.

Dentre os presenteados, estão filhos (40%), netos (24%), afilhados (13%), sobrinhos (10%), entre outros (13%) – nessa categoria, há presença recorrente de crianças contempladas em ações solidárias.

A comemoração da data deve ocorrer em casa, para 37% dos consumidores; 14% pretendem fazer uma atividade ao ar livre; 6% querem ir ao shopping; 3% sairão para comer; 3% viajarão; 2% irão a um parque de jogos eletrônicos; e 5% farão outras atividades, como ir à igreja, ao cinema e a ações beneficentes. Dentro da amostra, 8% não pretendem celebrar, mesmo adquirindo itens para a data.

Os valores investidos no Dia das Crianças, na Grande Porto Alegre, devem chegar a R$ 50, para 16% dos entrevistados; entre R$ 51 e R$ 100, para 26%; entre R$ 101 e R$ 200, para 31%; entre R$ 201 e R$ 300, para 12%; entre R$ 301 e R$ 400, para 4%; e acima de R$ 401, para 11%.

Diante de questões comportamentais, que circundam o dia a dia das crianças as quais presentearão, a maioria dos entrevistados (56%) respondeu que há restrição ao uso de telas (TVs, celulares, tablets, internet em geral) e preferência por roupas ou brinquedos relacionados a programas ou personagens exibidos na TV ou na Internet (67%).

A respeito da predileção por diferentes tipos de entretenimento, 33% das crianças preferem brinquedos; 24%, eletrônicos; 20%, atividades ao ar livre; 12%, prática de esportes; e 11%, não sabem responder.

A CDL POA conversou com 12 crianças entre 2 e 11 anos, em levantamento qualitativo, em formato online, para compreender como brincam, o que desejam e quem são seus ídolos, passado o período de pandemia. Para isso, foram elaborados rankings com as predileções infantis:

Brincadeira favorita: segundo a amostra, quando a criança pensa no brincar, as iniciativas lúdicas ganham espaço e, ainda hoje, sobrepõem-se aos eletrônicos.

Presente para o Dia das Crianças: ao pensar em algo material, representado por um presente, a criança refere itens mais ligados ao universo tecnológico, como jogos de videogame, robôs e personagens de séries de TV ou streaming. Surgem, até mesmo, recargas digitais para jogos.

Ídolos: as referências das crianças estão no ambiente dos heróis e personagens, como atletas, artistas, youtubers e, até mesmo, jovens que têm ganhado espaço na mídia atual em defesa de ideais coletivos, como Malala.

Diante da realidade retratada, o levantamento mostra que é impossível desconsiderar o cenário de pandemia, quando muitas crianças estiveram imersas em um período crucial para o desenvolvimento de habilidades motoras e socioemocionais.

Esses fatores mudaram a infância das crianças da atualidade e potencializaram caminhos que estavam ainda em construção, impactando fortemente o mercado varejista e de serviços já nos anos atuais e com projeção de crescimento constante.

 

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