Sábado, 16 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 11 de outubro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Apesar da comoção internacional provocada pelas atrocidades que incluem a execução de jovens brasileiros e a decapitação de 40 crianças e bebês em Israel, o governo Lula (PT) “passa o pano” no terrorismo. Nem sequer tem a dignidade de responsabilizar o Hamas em suas notas de “solidariedade” pelo “falecimento” das vítimas. A condescendência com o grupo terrorista é ainda mais grave porque ocorre quando o Brasil exerce a presidência do conselho de segurança das Nações Unidas.
O chanceler flana
Enquanto Lula se omite, seu chanceler Mauro Vieira continua sua turnê pelo Pacífico Sul. Após Jacarta, chega ao Camboja nesta terça (10).
Recesso branco
Comissões da Câmara e Senado que tratam de temas internacionais nem sequer cogitam convocar reuniões para discutir o terror em Israel.
Só leite
Na Câmara, a única reunião prevista, dia 19, irá discutir os “Impactos no Brasil do Acordo Mercosul de importação de laticínios”.
Politiquinhos
No Senado, a última reunião da Comissão de Relações Exteriores foi em setembro e não há previsão para um novo encontro dos senadores.
Ativista ligado a Dino ridiculariza estupro e ele cala
O ministro da Justiça, Flávio Dino, ignorou ontem o caso do porralouca do PCdoB, ligado a seu grupo maranhense, que ridicularizou vítimas dos terroristas nas redes sociais, incluindo até uma vítima de estupro. Dino fez declarações contra “casos graves de abusos contra crianças e adolescentes”, referindo-se à operação policial, mas não fez qualquer condenação enfática ao assassinato e decapitação de 40 crianças e até bebês, por terroristas do Hamas, em um kibutz de Israel.
E o senso de justiça?
Como o governo que integra, o ministro também perdeu a chance de demonstrar senso de justiça, diante de vítimas brasileiras do terror.
Alguma palavra?
Familiares e amigos de Bruna e Ranani não ouviram a condenação do ministro da Justiça aos terroristas que executaram os jovens brasileiros.
Foi tudo combinado?
Governo, seus aliados e até os chefes de Poder envergonharam o País deixando de condenar o terror do Hamas, até contra brasileiros.
Vexame itamarateca
O comunicado do Itamaraty sobre o “falecimento” do brasileiro em Israel rendeu nota da comunidade no X, ex-Twitter, ferramenta que esclarece fake news: “Ranani Glazer foi assassinado pelo grupo terrorista Hamas”.
Apologia ao terrorismo
Espera-se que prospere na Câmara o projeto criminalizando a apologia do terrorismo, tanto quanto a do nazismo. Um grupo de porraloucas, ontem, em Brasília, deu “vivas” ao Hamas. Não respeitam nem a dor das famílias de jovens brasileiros executados covardemente pelos terroristas.
Vergonha nacional
Os 14 americanos vítimas do massacre em Israel foram mortos por “terroristas do Hamas”, segundo Joe Biden, até ele, sem meias palavras. Já o presidente do Brasil evita chamar os assassinos pelo nome.
Ritmo do poder
Após tomar posse na quinta-feira (28) e conceder coletiva na sexta, o ministro Luís Roberto Barroso realizou o primeiro voo em jatinho da FAB como presidente do STF já na manhã do sábado (30).
São terroristas, mané
Enquanto coleguinhas insinuavam “reação desproporcional” de Israel aos ataques terroristas, bombardeando Gaza, eram confirmadas a morte da carioca Bruna Valeanu e a decapitação de 40 crianças pelo Hamas.
Brasil precisa condenar
Autor de moção de repúdio ao Hamas, o deputado Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, declara-se defensor do Estado de Israel, mas mede as palavras ao pedir a adoção, pelo Brasil, de “uma postura mais firme” em relação aos ataques terroristas.
Elas é que mandam
Operadoras de telefonia, como a Claro e a Oi Fibra, continuam ignorando o cadastro do “Não Me Perturbe”, que evitaria ligações atormentando consumidores a qualquer hora do dia com ofertas de produtos e serviços.
Espaço único
O Parque da Cidade Sarah Kubitschek, em Brasília, completa 45 anos nesta quarta (11). Com projeto de Oscar Niemeyer, obra paisagística de Burle Marx, área urbanística de Lúcio Costa e azulejos de Athos Bulcão.
Pensando bem…
…se o 8/janeiro foi “terrorismo” e os Hamas são “companheiros de luta”, não admira que tenha tanta gente querendo parar o mundo para descer.
PODER SEM PUDOR
Porqueira de advogado
Certa vez, em conferência em um Congresso Brasiliense de Direito Constitucional, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, defendia a Federação e culturas regionais quando, bem humorada, lembrou do ex-aluno que queria ser advogado para ganhar dinheiro e conhecer Miami. “O porqueira não conhece Mariana e quer ir para Miami!”, exclamou, bem humorada, arrancando risadas das seiscentas pessoas da plateia.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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