Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2023
Informação foi dada pelo Ministério da Saúde palestino
Foto: ReproduçãoUm bombardeio matou pelo menos 500 pessoas no hospital Ahli Arabi, no centro da cidade de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde palestino em comunicado nesta terça-feira (17).
O Hamas afirma que foi um bombardeio de Israel, e as Forças de Defesa de Israel dizem que a explosão foi causada por um foguete da Jihad Islâmica lançado contra o território israelense, mas que atingiu o hospital. A Jihad Islâmica negou que seja a responsável.
A nota ressalta que muitas pessoas ainda permanecem enterradas sob os escombros. O governo palestino em Gaza havia dito, em uma declaração anterior, que o ataque de Israel resultou em dezenas de mortes.
“Um novo crime de guerra cometido pela ocupação no bombardeamento do Hospital Al-Ahli Arabi, no centro da Cidade de Gaza, resultando na chegada de dezenas de mártires e feridos ao Complexo Médico Al-Shifa devido ao bombardeamento. Deve-se notar que o hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas deslocadas de suas casas à força devido aos ataques aéreos”, disse o comunicado do governo.
O Hamas divulgou um comunicado sobre o ataque, classificando o ato como “genocídio”. “O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, disse o Hamas no comunicado.
Muitos civis que não tinham lugar onde dormir estavam se abrigando no hospital. O Hamas afirma que a maioria dos mortos no hospital é de pessoas que estavam desabrigadas. Esse hospital é da Igreja Anglicana. Na última semana o edifício já tinha sido atingido por foguetes.