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Colunistas Defesa

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(Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Ministério da Defesa sofreu redução de recursos no 1º ano do Governo Lula. Foram R$ 122,85 bilhões para as despesas da pasta, que correspondem a 2,26% do orçamento total da União. Conforme levantamento da Coluna no Portal da Transparência, o montante é o menor percentual do orçamento destinado ao Ministério nos últimos cinco anos. Durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), a pasta ganhou prioridade. No primeiro ano de mandato do ex-presidente, o Ministério da Defesa contou com orçamento equivalente a 3,86% dos gastos públicos. Curiosamente, em nenhum dos últimos cinco anos a pasta utilizou o valor total de orçamento em suas despesas executadas.

Aposta

O MDB aposta na ministra do Planejamento, Simone Tebet, para alavancar o desempenho do partido nas eleições municipais. Ela tem sido protagonista dos principais eventos do partido e defende que o Governo Lula é formado por uma frente ampla que pode se unir novamente em 2024. O MDB continua com o maior número de prefeituras, mas em 2020 elegeu 260 prefeitos a menos em comparação com 2016 (caiu de 1.044 para 784).

Tangente

Parlamentares do Centrão tentam, há dias, uma posição do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre os desdobramentos da negociação em torno do comando da Funasa. Padilha tem se esquivado e sequer confirma se foi concluído o relatório de reestruturação da Fundação.

Espelho

Os crimes imputados ao ex-presidente Bolsonaro no parecer da CPMI do 8 de janeiro – associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado – são os mesmos que já levaram à condenação pelo STF de cidadãos que participaram dos atos de vandalismo no Congresso, Palácio do Planalto e Suprema Corte.

Guardiã

Ministro Luís Roberto Barroso ampliou poderes da DPU em processo que avalia omissão e falhas do poder público no combate à pandemia de Covid-19 entre indígenas. A Defensoria passa a integrar o processo como “guardiã dos vulneráveis”. “Equilibra-se um pouco mais a balança de uma jurisdição constitucional que, em um país tão desigual, sempre foi mais acessível às elites políticas e econômicas”, pontuou Barroso na decisão.

“Neoindustrialização”

Em 2022, a indústria respondeu por 23,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 1985, representava 48% do PIB. Os dados demonstram que o Brasil precisa investir em uma agenda de “neoindustrialização”, na opinião do deputado Heitor Schuch (PSB-RS), presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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